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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Quem não deve não teme, rebate Dorileo após as críticas de Aray

Glaucia Colognesi (RDNews)

João Dorileo Leal O empresário João Dorileo Leal (PMDB), do Grupo Gazeta de Comunicação, reage às críticas do ex-presidente da Sanecap, Aray Fonseca, que o acusa de entrar para a política pela porta dos fundos e promover a pré-candidatura a prefeito de Cuiabá às custas de denúncias que podem desestruturar a administração Chico Galindo (PTB).

Do mesmo partido do prefeito, Aray reclama da divulgação do teor de um áudio gravado durante uma reunião entre ele, à época no comando da Sanecap, e diretores da companhia que relatavam fraudes em processos licitatórios. As supostas irregularidades teriam ocorrido na gestão anterior à de Aray.

Em resposta às críticas do ex-presidente, Dorileo diz que as atitudes de Aray só demonstram a tentativa de agradar ao patrão, Galindo. "O patrão que colocou ele na Sanecap e agora na Assembleia", diz, em referência à posse do ex-presidente na vaga do deputado Luiz Marinho, prevista para esta terça (13).

O empresário nega que tenha divulgado a fita visando promoção pessoal. "Como comunicadores temos compromisso com a sociedade. Quando uma denúncia chega até nós não podemos jogá-la para debaixo do tapete, pois é de interesse público", argumenta.

Dorileo também nega ter tido conhecimento da suposta fraude quando a fita foi divulgada por seu grupo de comunicação. "Ele nunca nos falou da existência de laudo técnico comprovando fraude na fita. Se houve algum tipo de edição, não foi feita por nós. A fita nos chegou daquela forma. Mas o fato é irretocável, a fita existe. Se as denúncias são da administração dele ou não, não importa. Ele tem que dar satisfação à população", afirmou.

O empresário questionou a reação de Aray ao saber que a fita chegou às mãos de funcionários do Grupo Gazeta de Comunicação. "Por que será que ele ficou desesperado para que o conteúdo da fita não fosse divulgado? Quem não deve não teme", alfineta Dorileo.

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Aray reage a Deucimar e diz que Dorileo entra na política pelo fundo

Flávia Borges (RDNews)

Aray Fonseca Após permanecer calado por alguns meses, o ex-presidente da Sanecap, Aray Fonseca, resolveu reagir aos ataques do vereador Deucimar Silva (PP) e do proprietário do Grupo Gazeta de Comunicação, Dorileo Leal. O progressista entregou ao prefeito Chico Galindo (PTB) uma série de notas fiscais e um CD com 196 minutos de gravação de uma reunião realizada por diretores da Sanecap onde, supostamente, Aray reconhecia algumas irregularidades na companhia. O teor da gravação vazou para a imprensa e foi publicado pela Gazeta, comandada por Dorileo, pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá.

Aray garante que uma auditoria realizada pela Politec mostra que há 58 pontos adulterados na gravação. Além disso, ele salienta que as licitações referentes à gestão anterior que apresentavam problemas foram canceladas e os contratos irregulares não foram pagos. Respondendo à pergunta feita pelo delegado plantonista do Cisc Planalto, sobre a possibilidade de edição no CD, o perito da Politec, Luiz Vinícius Gontijo Larrain é claro ao dizer que houve fraude na edição, deixando no ar inclusive a possibilidade de "ação maliciosa".

"A partir de agora, quem falar besteira sobre minha gestão, vai ter que provar. Caso contrário responderá judicialmente", afirma o ex-presidente, que ocupa pelos próximos 4 meses a cadeira do deputado licenciado Luiz Marinho.

Aray apresentou uma queixa-crime contra Deucimar e contra Dorileo, a quem atribui toda a articulação para derrubá-lo do comando da Sanecap. "Se Dorileo quer entrar para a política, que entre pela porta da frente. Ele não pode começar com jogo baixo", afirma Aray.

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"Se Dorileo Leal quer entrar
para a política, que entre
pela porta da frente"

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Apesar de processar Deucimar por calúnia e difamação, o ex-presidente da Sanecap avalia que ele foi apenas usado por funcionários da companhia que estavam defendendo atitudes particulares e pelo próprio Dorileo, que tenta assim desestruturar a gestão Chico Galindo. "Dorileo aproveitou para causar tumulto e tentar impedir a votação da concessão da Sanecap. É lamentável a posição dele", diz.

Ele explica que durante a reunião da diretoria, quando foi gravada a fita entregue ao prefeito, foram discutidos problemas relacionados às gestões anteriores. "Isso pode ser confirmado pelos outros diretores que estavam na reunião", garante. Aray levou o caso ao promotor Célio Fúrio que deve analisar o caso.

De acordo com Aray, Deucimar tentou intimidar as autoridades citando o período em que o ex-presidente da Sanecap comandou a secretaria de Saúde. "Vou desmentir pessoas que falam besteiras sem provas", diz.


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