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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Corrupççao descarada?....... Roubalheira camuflada dentro do Palácio Alencastro?......... 30 milhões desviados foram parar onde?......... Um polêmico artigo/denúncia publicado no OLHAR DIRETO!
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"Qualix financiou campanhas de Wilson" diz jornalista em novo artigo

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Polêmico, o articulista e jornalista Auro Ida revela que até hoje o ex-prefeito de Cuiabá por dois mandatos, Wilson Santos (PSDB), nunca teve interesse em encerrar contrato com a Qualix Serviços Ambientais, pois a empresa é uma das grandes financiadoras da campanha dele, tanto à reeleição quanto ao governo do Estado. Ocorre que, diante da pressão em relação ao contrato, o atual prefeito Chico Galindo (PTB), que herdou dois anos e oito meses do tucano, fechou contrato emergencial com a Delta Construções SA, responsável pelo embargo da licitação para a contratação de nova empresa, o que na opinião do formador de opinião "leva a crer que foi tudo combinado".

Confira abaixo o artigo na íntegra:
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Lixo milionário
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Auro Ida


A "ressureição" do contrato, que tinha ido para o arquivo morto, entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa Qualix, no iní¬cio da primeira gestão do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), candidato ao governo, exalava algo podre. Mas, infelizmente, ninguém se atentou para o fato apesar do odor fétrico do processo. A Câmara Municipal, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público Estadual (MPE) foram omissos e deixaram que, literalmente, R$ 30 milhões tivessem em cinco anos cain¬do no ralo do lixo, beneficiando os "ratos" do poder público.

Esse fato poderia passar, novamente, desapercebido, não fosse a declaração do atual prefeito Chico Galindo (PTB), ao anunciar, todo pomposo, que havia conseguido reduzir de R$ 1,5 milhão/mês para R$ 1 milhão/mês, com a troca da empresa Qualix pela Delta para fazer a coleta de lixo na capital mato-grossense. Até para quem não entende de matemática, como eu, é fácil deduzir que, R$ 500 mil/mês em cinco anos de gestão WS, daria o astronomico montante de R$ 30 milhões, mais do que a mega sena acumulada, que será sorteada na próxima quarta-feira.

O prejuí¬zo aos cofres da Prefeitura de Cuiabá não foi evitado por falta de interesse dos três órgãos citados inicialmente. O legislativo cuiabano foi seduzido pelo canto de sereia do galinho, enquanto o TCE fez vistas grossas como também o MPE. O mais escandaloso do caso é que, na prestação de contas da primeira campanha de WS entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mostrava que a Qualix, mesmo estando mau das pernas, havia contribuido, ajudado o tucano com R$ 500 mil.

Só esse fato já deixava claro que nesse mato havia, não coelho, mas gambá. O que causa espanto foi ninguém ter contestado a decisão de Wilson Santos de "ressucitar" o contrato com a Qualix, rescindido na gestão de Roberto França. Ele expulsou a empresa Marquise, uma das maiores do pais na coleta de lixo do país, e, depois, do final do contrato da Qualix, contratou a empresa usando o artifí¬cio de serviço essencial, fazendo operação emergencial.

Em qualquer lugar do mundo, um administrador eleito pelo voto direto que fizer o que fez Wilson Santos para recolocar um doador de campanha na sua gestão seria cassado sumariamente ou, na melhor das hipóteses, teria sido denunciado pelo Ministério Público Eleitoral. Mas, como só acontece em Mato Grosso, o galinho passou incólume cinco anos, apesar no meio polí¬tico todo mundo comentar que um lobbysta conhecido teria participado do processo. Sem ter bola de cristal, diria que era para "ajudar" a cidade.

Comenta-se também que a demissão do ex-secretário de Finanças, José Bussiki, irmão da primeira dama, também teria como motivo a "ressureição" do contrato da Qualix. O seu substituto na pasta, Zé do Nordeste, tentou desviar atenção, denunciando que havia negócios mal-feitos na empresa RDM, que era responsável pela cobrança da dí¬vida ativa da Prefeitura. Mesmo sendo cunhado de WS, Bussiki tornou-se uma espécie de pária do grupo polí¬tico de Galinho, sendo desprezado e hoje trabalha anonimamente no arquivo público do Estado.

É evidente que não vai falar o que aconteceu por lealdade a sua irmã. Ontem, durante o debate entre os candidatos ao governo do Estado em Cáceres, Wilson Santos disse, sem nenhum constrangimento, que "Deus é testemunha do que fiz por Cuiabá". Considero um insulto usar "Deus" para tentar enganar a população mato-grosse até porque o povo cuiabano é que vai, as urnas, avaliá-lo. Enquanto isso, a cidade, principalmente a periferia, continua convivendo com o lixo amontoado pelas ruas.

Nos últimos dias, o prefeito Chico Galindo e secretários tentaram consertar o anuncio da economia de R$ 500 mil/mês. Usaram de vários artifícios, dizendo que a Delta ficou só com a coleta e que a Sanecap assumiu o comando do ate rro sanitário etc. É natural, compreensí¬vel, que, pegos com as cuecas na mão, tentam corrigir,dissimular. A verdade, porém, é que R$ 30 milhões foram jogados, em Cuiabá, nos últimos cinco anos, no ralo do lixo para a alegria dos "ratos" da coisa pública.

Escândalo

O contrato emergencial entre a Delta, uma das maiores construtoras do pais, e a Prefeitura de Cuiabá para a coleta de lixo é mais um caso escandaloso, que precisa ser investigado pelo Ministério Público Estadual. Para desviar a atenção, foi anunciado uma economia de R$ 500 mil, deixando a imprensa e a classe polí¬tica inebriados. O que houve, em verdade, foi um favorecimento vergonhoso.

A Delta foi a responsável pelo embargo da licitação para a contratação da empresa, que, em tese, iria substituir a Qualix. Ou seja: ela melou a licitação e foi beneficiada com contrato emergencial.

Tudo leva a crer que era jogo combinado. Em hipótese alguma, a Delta, nessas cincustâncias, poderia ser a contratada. E mais estranho ainda: mal anunciou o contrato emergencial e os caminhões de coleta já estavam chegando a Cuiabá. Nesse rio, se for feito uma análise minunciosa, não se vai encontrar piranha, mas tubarão. Cuidado!!!!!

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