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Eduardo Gomes, do MT AQUI, e suas dolorosas VERDADES
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BOM DIA, HOJE É SEGUNDA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2010
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Verdades
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Numa sala da Radio Difusora o deputado federal Pedro Henry acompanhou o debate dos candidatos ao governo. Henry sentiu o golpe da negativa do pedido de registro de sua candidatura à reeleição. Estava com as asas caídas.
O tucano Antero Paes de Barros foi o único candidato ao Senado presente ao debate. Reinou absoluto e não perdeu tempo junto ao eleitorado
O MAURO A GENTE CORTA É PELA RAIZ
SOLITO - Airton Português (Araputanga) e Antônio Azambuja (Pontes e Lacerda), ambos deputados estaduais, residentes na região de Cáceres e candidatos à reeleição pelo PP na coligação de Silval Barbosa, não deram as caras no debate

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APOLÍTICA?
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A empresária Neila Godinho, dona de jazidas de calcário em Nova Nazaré lidera o Movimento Mais Mato Grosso, que defende a construção de ponte sobre o rio das Mortes na MT-326 e a pavimentação dessa estrada entre Água Boa e Cocalinho (via Nova Nazaré). Esse movimento tem integrantes de Ribeirão Cascalheira, Gaúcha do Norte, Canarana, Água Boa, Nova Nazaré e Cocalinho. Seu princípio basilar é a postura apolítica de seus membros.
Pois bem, ontem, recebi e-mail da assessoria de Mauro Mendes, do qual extrai essa frase da empresária Neila Godinho, “Estamos cansados de só ouvir promessas; os governantes vão lá prometem e não cumprem. Acreditamos no Mauro por que ele é empreendedor como nós, dinâmico e experiente. Precisamos de um gestor e sabemos que administrar é o que ele faz melhor”.
A foto mostra a empresária à esquerda de Mauro Mendes. Movimento mais apolítico, impossível.

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DEBATE
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Ontem, acompanhei em Cáceres o primeiro debate dos candidatos ao governo, que foi transmitido pela Radio Difusora FM 102,2 , AM 820 Khz e OT 5055 Khz em cadeia com várias emissoras de municípios da faixa de fronteira com a Bolívia.
É!!!

Meu amigo e colega de jornalismo Chuenlay da Silva Marques, mais conhecido por Gonzaga Júnior, assessor de Imprensa da Prefeitura de Cáceres e dono do on-line www.jornaloeste.com.br foi extremamente infeliz no debate. Gonzaga compunha o grupo de quatro jornalistas que fazia perguntas aos candidatos. Numa oportunidade Gonzaga ao invés de perguntar Silval Barbosa sobre um assunto, o questionou sobre oito e paralelamente a isso o chamava insistentemente de “mentiroso”.
O ataque de Gonzaga a Silval era comemorado numa sala ao lado do estúdio pelo prefeito democrata Túlio Fontes. No entanto, a atitude do colega não agradou ao público presente ao debate.
Surpreendido com o xingamento, Silval fez duas considerações: “isso é não pergunta; é discurso”, e “o que você disse é no mínimo falta de informação e jornalista formador de opinião não pode faltar com a verdade”.

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PINOQUISMO
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Wilson Santos (PSDB) tem a melhor desenvoltura na oratória. O problema é o conteúdo do que diz, que sempre é prejudicado por sua mentiras. No debate Wilson abusou do direito de mentir subestimando a inteligência da população cacerense.
Wilson estufou o peito para dizer que ao sair da Prefeitura de Cuiabá, o município estava em segundo lugar em Mato Grosso no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), logo abaixo de Sorriso e acima de Lucas do Rio Verde. Nisso havia verdade em sua fala, pois Sorriso alcançou 0,824 (numa escala de zero a um), Cuiabá (0,821) e Lucas (0,818). A mentira deslavada para tentar ludibriar o eleitor é essa: o IDH citado por Wilson foi apurado em 2000 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em parceria com a Fundação João Pinheiro. Detalhe: Wilson foi empossado prefeito em primeiro de janeiro de 2005.
Wilson precisa parar de mentir, sob pena de sua candidatura cair no ridículo e com isso prejudicar seu candidato a presidente, José Serra, e seus companheiros em Mato Grosso.

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TRANCA RIO
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A assessoria de Mauro Mendes (PSB/PDT/PPS/PV) foi impecável ao impedir que o candidato ao Senado, Pedro Taques (da mesma coligação) acompanhasse Mauro ao debate, porque a presença de Pedro Taques em Cáceres é tão desagradável quanto corda em casa de enforcado.
Wilson Santos (PSDB), Silval Barbosa (PMDB) e o jornalista Sinésio Alcântara (Jornal Expressão) pediram explicações a Mauro pelo fato de Pedro Taques, enquanto procurador da República, ter barrado a consolidação da Hidrovia Paraná-Paraguai.
Muito vivo, Mauro tratou de se livrar do fantasma de Pedro Taques, argumentando que respondia somente por seus atos e que tal questionamento deveria ser feito ao seu candidato ao Senado.
Mauro sabia que o nome Pedro Taques não soaria bem em Cáceres. Tanto assim, que não pediu votos para ele.
A reação do público presente ao debate não deixou dúvidas de que a proximidade de Mauro com Pedro Taques terá efeito eleitoral devastador sobre sua candidatura em Cáceres e região. É o tal negócio: diga-me com quem tu andas que direi quem tu és.