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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bomba detonada por Muvuca ocasiona estragos e muita confusão!
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Abaixo, Enock Cavalcanti (PáginadoE), apaixonado por Pedro Taques e Serys Slhessarenko, tenta de todas as formas desmerecer e desacreditar as denúncias do Muvuca!
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Muvuca, o blogueiro que tenta envolver Pedro Taques e Aldo Locatelli com uma pretensa "máfia dos combustíveis", é correligionário apaixonado de Riva, e já escreveu que processos do MPE-MT contra Riva "é a maior armação de que se tem notícia no Judiciário"

26/10/2011 - 05:33:00
Muvuca, defensor de Riva, crítico de Pedro Taques: "Não vou me calar" Muvuca, defensor de Riva, crítico de Pedro Taques: "Não vou me calar"
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(Enock Cavalcanti - Página do E)

Não bastasse o duelo nacional, em que o ministro dos Esportes, Orlando Silva, duela com um PM em torno de acusações divulgadas e manchetadas nos principais veículos de comunicação do País mas que nunca são provadas, temos agora, também aqui em Mato Grosso, o duelo do blogueiro Muvuca - um blogueiro que faz sucesso na internet, em Mato Grosso, com o seu tom desbocado - contra o senador Pedro Taques e o empresário Aldo Locatelli.

Muvuca, sem a preocupação de provar nada - tal e qual o PM de Brasília - investe contra Taques e Locatelli e garante que os dois integram uma pretensa "máfia dos combustíveis" em Mato Grosso. Muvuca, sem dúvida nenhuma, é ousado - já que tenta envolver numa trama mafiosa justamente o ex-procurador da República que desmontou a máfia comandada por Arcanjo em Mato Grosso. Segundo Pedro Taques, ele só não teria conseguido desmontar "o braço político do crime organizado em Mato Grosso".

Muvuca, pelo que se sabe, ataca Taques e Locatelli mas não tem o menor pudor em aparecer como correligionário ativo, praticamente apaixonado pelo deputado estadual José Geraldo Riva, a quem costuma tecer muitas louvações em seus escritos. Pelo contrário: diante de Riva, Muvuca não enxerga nenhum possível crime e, em declaração aberta de voto que publicou no seu blogue "Mega Debate" no ano passado, chegou a dizer que os mais de 100 processos que o Ministério Público Estadual move contra Riva seriam, no torto entendimento dele, "a maior armação de que se tem notícia no Judiciário".

Sim, esse é o Muvuca, acusador de Pedro Taques e Aldo Locatelli: um defensor apaixonado de Riva e de suas práticas. Confira abaixo a declaração de Muvuca de amor a Riva. E, mais abaixo, a nota divulgada pelo senador Pedro Taques com relação às denuncias formuladas contra ele pelo Muvuca. (EC)


O polêmico artigo do Muvuca, não reproduzido no Página do E

  • A máfia de Pedro Taques





    JOSÉ MARCONDES


    Esta não é uma história comum. Mas de um cidadão que se apresentou à sociedade mato-grossense como um vestal, enganando aqueles que caem em suas meias-verdades e fazendo dessa enganação um meio de vida consoante com sua busca pelo poder.

    O que se pretende aqui, não é nada mais que arrancar a máscara daquele que, por trás dela, se esconde como um mero aproveitador, ambicioso, de olho em oportunidades de se dar bem, indiferente aos desígneos e desejos do povo, embora finja estar em sua defesa.

    Pedro Taques era um Procurador da República - até aí todo mundo sabe, função que abandonou rumo sua escalada ao poder. Venceu a primeira eleição que disputou, ao Senado, condição que o colocou como um dos principais líderes políticos do estado. Mas embaixo da camada expessa de quixotismo, esconde-se uma capa com indeléveis cicatrizes morais.

    As ações de sua lavra, que acabaram catapultando-o ao estrelato midiático, como as sentenças desfavoráveis a reconhecidos criminosos no estado, como João Arcanjo Ribeiro, foram fruto de coragem e destemor, para alguns, mas apenas sua relês obrigação, para outros.

    Obrigações de um servidor público que fora muito bem remunerado, escalado e escoltado para tal. Assim não o fizesse, estaria decumprindo suas obrigações funcionais e faltando com o dever, uma vez que estava sendo remunerado com o dinheiro público.

    Antes de entrar na política, quando exercia função jurisdicional, Taques tomou algumas atitudes que, aparentemente são bem intencionadas, como embargar obras de hidrovias, por exemplo, por conta de questões supostamente ambientais, como o interposto pelo Tribunal Regional Federal - 1ª Região, às obras da hidrovia Paraguai-Paraná, só para ficar em apenas um caso.

    À primeira vista, parecia sensato, politicamente correto e dentro de uma linha de conduta até certo ponto admirável. Isso quando não se conhece a verdade por trás de tudo.

    O que ocorreu nesse ínterim, porém, e será desmistificado nas próximas linhas, é que existiram interesses não confessos nessas ações. Por trás das 'boas intenções' do senhor Pedro Taques, escondia-se a proteção de uma das maiores máfias de Mato Grosso, a dos combustíveis.

    Sabe-se que Mato Grosso é um estado de proporções continentais, rico em produção primária e eminentemente agro-exportador. Dicotomicamente, porém, tem um dos combustíveis mais caros do país. Por conseguinte, o escoamento de sua safra se dá, via de regra, pelo modal rodoviário.

    Os outros meios de transporte em nosso estado ficou relegado aos corriqueiros embargos que travaram sua efetiva implantação e uso.

    Em janeiro de 2001, Pedro Taques embagou uma via navegável em função de mera questão semântica, quando parou as obras da via aquática quando se discutia se aquilo era uma via fluvial ou navegável.

    Dizia ele: "Não interessa o nome que se dê - se hidrovia ou via fluvial navegável" (...) - Discordando do discurso de que a navegação não era impactante por acontecer há mais de 200 anos naquela região, Taques asseverou "Qualquer pessoa sabe que o volume de carga transportado naquela época não é o mesmo de hoje".

    Como se pode perceber, àquela época o então procurador já dava sinais de que estava preocupado com a questão do volume de carga transportado, deixando claro sua tênue linha de defesa entre o bem comum ambiental e o bem comum dos vendedores de combustíveis que tinham interesse especial em manter as rodovias como principal escadouro da produção mato-grossense e para isso era preciso solapar qualquer tentativa de realização de obras em outros modais, como o fluvial ou ferroviário.

    Sob o manto quase sagrado da questão ambiental, muito se fez para impedir que os modais de transportes fossem diversificados e incrementados no estado. Por trás, estava a máfia dos combustíveis e a banca internacional que se beneficiou desta deficiência que temos em termos de infra-estrutura e, em algumas áreas, se consolidou no comércio externo em detrimento a nossa infinda capacidade de produção, neste caso, comprometida pela falta de alternativas viáveis e que poderiam baratear os custos dela.

    O que Mato Grosso perdeu com isso, foi nada menos que a possibilidade de estar hoje demandando muito mais dividendos na balança comercial; Perdemos um estado mais rico, com mais recursos estatais em função dos impostos que o incremento produtivo poderia trazer; Perdemos parte da capacidade competitiva, e, num segundo momento, a possibilidade das pessoas transitarem por vias aquáticas, de forma barata e muito mais segura. Quantas vidas foram ceifadas nessas rodovias da morte?

    Perdemos muito com as canetadas de Pedro Taques. Mas ele ganhou, e não só em termos políticos. Pedro Taques encheu as burras de sua campanha com o dinheiro dos vendedores de combustíveis.

    E para pagar seus préstimos, seus maiores investidores foram aqueles que se beneficiaram com os embargos de sua caneta. Para se ter uma idéia, Mato Grosso consumiu no ano de 2010, segundo a ANP, 416.266.000 litros de álcool, e 393.807.000 litros de gasolina. Nada menos que 810.073 milhões de litros de combustíveis. Grande parte desse consumo se deu nas estradas rodoviárias.

    Num exercício simples, pode se concluir que, se tivéssemos aqui outros modais, como o ferroviário e hidroviário, certamente muito desses combustíveis deixariam de ser vendidos e consumidos, inclusive dando uma grande contribuição para fatores como diminuição de emissão de gases poluentes e do efeito estufa.

    E eles também lhe foram fiéis, os vendedores de combustíveis não abandonaram Pedro Taques. Num levantamento posterior a sua eleição, por exemplo, podemos concluir que o maior quinhão de sua campanha, diga-se, nada modesta, vieram desse setor, fato este comprovado pelas suas declarações dispostas na prestação de contas do TRE.

    Por sua vez, Pedro Taques também tratou de retribuir a ajuda financeira na campanha, quando recentemente se enfileirou com aqueles retrógrados defensores do Bus Rapid Transport. Na luta homérica travada em torno do modal de transporte para Cuiabá, quando a decisão entre BRT e VLT estava na efervescência, Pedro Taques se posicionou firmemente contra o povo, defendendo o BRT e tentando melar a soberana opinião popular ancorada em mais de 80% da população que defendia o VLT.

    Mas o povo venceu, pelo esforço incontido de uma luta gigante contra todos os lobby's, onde uma plêiade de pessoas sinceramente estavam realmente dispostas a fazer valer um futuro mais próspero em termos de mobilidade urbana na capital mato-grossense. À garra desses homens se somam os esforços da população que saiu às ruas e acabou, felizmente, arrebentando a máfia dos tambolhistas, que hoje, faz do discurso demagógico a marca registrada dos perdedores da causa.

    É preciso que se diga de que lado estamos, e Pedro Taques não está do lado do povo como tenta fazer parecer. Em que pese ter conseguido aproximadamente 400 mil votos na baixada cuiabana, vez por outra se coloca contra esse mesmo povo que o elegeu, porque tem na calada de seus gestos, por trás de si, um grupo de mafiosos para defender, antes mesmo do café da manhã, embrulhado na sua consciência tacanha.

    E estes mafiosos estão soltos por aí, agindo em bando, hora fazendo pressão, hora detonando seus inimigos públicos. Recentemente esta máfia foi desbaratinada pela polícia, tendo alguns de seus membros presos, acusados de uma série de crimes.

    Estes homens e suas fortunas são os grandes financiadores do senhor Pedro Taques. E esta é sua velada máfia.

    JOSÉ MARCONDES é jornalista em Mato Grosso



Declaração de voto para Deputado Estadual
por JOSÉ 'MUVUCA" MARCONDES



José Riva é um fenômeno político que ainda precisa ser estudado. Duas palavras definem o que ele representa hoje em Mato Grosso: Amado e odiado. O que ninguém consegue é ficar indiferente, tamanha é sua capacidade de estar, fazer, acontecer e influenciar as coisas que orbitam o poder em Mato Grosso.

Ninguém que tenha sido não mais que um mero deputado estadual, jamais exerceu tanta influência política como ele exerce. Nenhum outro candidato neste imenso país, conseguiu atingir mais de 5% dos votos numa eleição proporcional. Riva conseguiu, e proporcionalmente se tornou o deputado mais bem votado do Brasil.

A pergunta a se fazer é: Alguém atingiria este patamar, depois de já ter exercido vários mandatos, sem trabalhar pelo povo?

A resposta é não!

José Riva é um trabalhador incansável. Sua 'couraça' foi moldada para o trabalho. Ele sente prazer em poder ajudar as pessoas. Fica feliz ao saber que pode fazer algo por alguém. Porque sabe, mais que sua satisfação pessoal, que está acumulando capital político. E é isso que ele faz, todos os dias, à partir das 5:00 da manhã, quando já começa atender telefonemas e receber pessoas: acumula capital político que depois despeja nas urnas, surpreendendo a todos que não sabem de onde ele tira tanto voto. Riva não passa fim de semana sem visitar cidades do interior e atender demandas. Sacrifia, literalmente, sua vida, em função disto.

Além do mais, Riva não guarda diferenças políticas, atende indistintamente e exige que seus assessores jamais perguntem a quem for lhe pedir ajuda, de que partido é, de onde é ou o que é. Isso mostra que não há seletividade ou diferenciação. Seja vereador, prefeito, presidente da república ou um lixeiro. Riva atende todos com o mesmo carinho.

Não há um telefone neste estado mais conhecido que o seu. E não há ninguém que tenha a disposição que ele tem para atender todos os telefonemas, e se não atender, fazer questão de retornar pessoalmente.

Dito assim, parece fácil a vida que ele leva como político. Não é. Riva é também um dos políticos mais perseguidos da história recente deste estado. Hoje está sem mandato, por conta de uma querela da justiça em um caso absurdo que nunca deu nada a ninguém, mas para Riva deu.

Os processos que dizem ser mais de 100 é hoje a maior armação de que se tem notícia na história do judiciário. Pegaram o processo referente a troca de cheques numa factoring há dez anos atrás e desmembraram cada processo para uma nota, afim de fazer avolumar o número de processos e fazê-lo parecer o homem mais corrupto de Mato Grosso.

Muitos que assim o citam, nem sabe na verdade o que estão dizendo. Apenas reproduzem inverdades num sem fim, que acaba desenhando uma moldura falsa. Uma armação medonha, cuja força de comunicação, jamais poderá vencer, pois as mentiras difamatórias se espalham com o vento. Riva será sempre lembrado desta maneira por alguns, porque foi o escolhido para ser o protagonista de uma lenda. E foi escolhido por autoridades judiciárias, o que é pior. Muitos dos quais almejavam cargos eletivos posteriormente, e fariam do lombo de Riva um trampolim de ascenção.

Riva nunca precisou subir em ninguém para se fazer hoje o que é. E isso talvez, cause inveja.

Não é fácil ser político quando se enfrenta inimigos que se utilizam de armas desiguais. O uso da toga como meio para denegrir a imagem de um político é notória conhecida. E portanto, lamentável.

Nós, que conhecemos a sua luta, e conhecemos o povo que conseguiu algo por conta de uma ação, gesto ou projeto de Riva...

Nós que andamos por este estado e vimos que em determinados lugares, só a sua mão amiga alcança levando benefícios para aqueles que necessitam...

Nós que recebemos via mailing cada dia a notícia de um projeto novo de Riva, sempre defendendo alguma boa causa...

Nós que vemos como ele é massacrado, muitas vezes injustamente...

Jamais poderíamos ficar indiferente, assim como não ficarão dezenas de milhares de matogrossenses, que neste domingo, assim como nós, irão depositar mais uma vez, a confiança neste gigantesco e lendário homem público.

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NOTA DO SENADOR PEDRO TAQUES


Em razão das denúncias infundadas contidas no artigo “A máfia de Pedro Taques”, assinado pelo jornalista José Marcondes (Muvuca) e divulgado neste domingo em alguns sites de notícia, a assessoria de imprensa do senador Pedro Taques (PDT) informa que o parlamentar irá acionar o jornalista na Justiça por crime contra a honra. Senador e professor de Direito Constitucional, Taques defende a liberdade de imprensa e de opinião, porém, exercida com responsabilidade.


O senador destaca que nestes nove meses de mandato muitos foram os artigos de jornalistas com tom crítico em relação a sua atuação. Entretanto, conforme frisa o parlamentar, enquanto as críticas ficam no campo político a imprensa nada mais está a fazer que exercer seu direito Constitucional. Mas a partir do momento que lhe são atribuídas práticas ilícitas, como as que lhe foram dirigidas por José Marcondes, o senador tem o direito de buscar da Justiça uma retratação.


No referido artigo, José Marcondes tenta associar o senador Pedro Taques a uma suposta “máfia dos combustíveis”, já que o pedetista recebeu recursos do setor de combustível na campanha eleitoral. As acusações do jornalista são infundadas, desconexas e servem a interesses políticos contrários ao do senador, visto que o jornalista não apresentou provas.


A prestação de contas de campanha do senador foi devidamente apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), sem nenhuma irregularidade verificada e, mais importante, todos os doares e valores doados estão disponíveis e abertos a toda população.


Taques defende o direito não só dos jornalistas, mas de todo cidadão, de escrever contra autoridades políticas, porém acusações de supostos crimes devem ser embasadas com provas. “A liberdade de imprensa deve ser assegurada, defendo essa expressão da democracia. Não podemos impedir que ninguém se manifeste. Eu, como agente público, entendo que tenho minha intimidade relativizada e defendo o direito de qualquer cidadão escrever contra autoridade política. No entanto, também entendo que liberdade rima com responsabilidade e me reservo o direito de tomar providências na justiça”, esclareceu Taques.


Conforme o advogado do senador, Paulo Taques, as ações judiciais serão impetradas hoje no fórum de Cuiabá, sendo as petições baseadas nos crimes contra a honra, notadamente injúria, calúnia e difamação.

Em qualquer lugar que visita, o senador faz questão de relembrar o valor de sua campanha. Ele arrecadou e gastou R$ 1,1 milhão, quatro vezes menos que os principais adversários.

Taques, inclusive, propôs um projeto de lei no Senado que aperfeiçoa a transparência nas doações de campanha. Conforme o projeto de lei do Senado (PLS) 601, disponível para consulta no site oficial no Senado, candidatos a cargos eletivos terão que divulgar a relação de doares de suas campanhas antes da eleição, bem como os valores doados. Pela legislação atual, o eleitor só fica sabendo quem são os financiadores de seus candidatos depois da eleição.

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REPERCUSSÃO NACIONAL

Jornalista é afastado de rádio e é processado por senador após artigo no MT

Alessandra Ungria*
PORTAL IMPRENSA



O jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca, no Mato Grosso (MT), foi afastado da Rádio Mega FM, na qual era comentarista, e será processado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT) por artigo de opinião sobre o político, em que o relaciona com a "máfia dos combustíveis" no Estado. Intitulado "A Máfia de Pedro Taques", o texto foi publicado em alguns veículos locais no domingo (24).

"Eu só disse a verdade. Tenho como comprovar e ainda vou publicar mais 10 artigos sobre o caso", reiterou Marcondes, em entrevista ao Portal IMPRENSA. Segundo ele, a ameaça de Taques sobre entrar na Justiça pelas acusações, divulgada no portal MidiaNews, "foi muito além". "Se enganam quem acha que eu vou me calar. Sou jornalista, não tenho medo de processo. Agora mesmo que vou denunciar mais", disse.

Atuando como colaborador na Rádio Mega FM, Marcondes afirma que foi afastado do cargo após a repercussão de seu artigo. Procurada, uma produtora da emissora disse que o jornalista saiu por vontade própria. "É lamentável que eles ajam assim", desabafou Marcondes

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