Cemitério de Várzea Grande não tem água para Dia de Finados
Até os mortos padecem nas garras de Tião Zaeli e Murilo Domingos
Tião da Zaeli e Murilo Domingos, que vivem sob conflitos por conta de interesses financeiros e eleitoreiros, enquanto a cidade sofre abandono geral
Uma velha caixa d'agua é a única alternativa para as pessoas que pretendem limpar os túmulos. Se houver água. |
Fonte: Alberto Romeu
PlantãoNews
A exemplo do que ocorre praticamente todos os anos, a celebração do Dia de Finados na próxima quarta-feira, dia 2 de novembro, deverá ser marcada com a falta d'agua no cemitério São Francisco de Assis, localizado na área central de Várzea Grande. Desde a semana passada muitas pessoas tem enfrentado dificuldades para a limpeza dos túmulos.
O cemitério, um dos mais antigos da cidade e onde estão sepultados personalidades importantes do contexto político do município, tem disponível apenas uma caixa d'agua, construída em concreto, no chão, o que exige que as pessoas retirem a água com baldes.
No ano passado o problema também se verificou e as autoridades competentes foram avisadas, mas não se tomou nenhuma providência. No sábado, o PlantãoNews ligou para o presidente do DAE (Departamento de Água e Esgoto do Município), João Carlos, e deixou uma mensagem em sua caixa postal. Em seguida tentou contato com o prefeito Sebastião dos Reis, mas o telefone não atendeu.
Além da falta d'água para a limpeza dos túmulos não há o produto para o consumo humano. Também pé prejudicado o uso de um único sanitário.
A última reforma realizada no cemitério foi ainda na gestão do ex-prefeito Nereu Botelho, nos idos de 1.996 que construiu uma capela - com dois banheiros e lavatório e viabilizou o acesso interno. Na época havia uma caixa suspensa (sobre a atual), mas foi demolida.
Se a situação é deprimente no principal cemitério público da cidade, muita coisa não é esperada nos demais.
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