Silval defende grupo ao dizer que concedeu incentivo para manter empresa em MT
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City Lar recebeu incentivo fiscal para continuar gerando empregos no Estado, mas benefício é criticado por deputados estaduais, que resolveram convocar secretários para dar explicações
PAULO COELHO (Hipernotícias)
Marcos Negrini/Secom-MT |
Governador Silval Barbosa defendeu incentivos fiscais para o grupo City Lar durante entrega de casas em Várzea Grande |
Depois de críticas feitas por deputados estaduais como Dilmar Dal Bosco (DEM ) e Carlos Avalone (PSDB) sobre a política de incentivos fiscais do governo do Estado, especialmente aos concedidos ao Grupo City Lar, em detrimento de outras empresas instaladas em Mato Grosso, coube ao próprio governador Silval Barbosa (PMDB) a defesa à rede de eletrodomésticos.
Dilmar Dal Bosco tem afirmado que o governo não promove incentivo e sim renúncia fiscal, já que o Estado beneficia com mais de R$ 1 bilhão de reais grupos como o da City Lar.
Após a entrega de casas populares em Várzea Grande na manhã desta segunda-feira (17), Silval assegurou que não se trata de renúncia fiscal e sim incentivos que foram concedidos à City Lar.
“Sabemos sim que só se pode incentivar uma empresa quando ela não tem atividade aqui no Estado e no caso da City Lar é porque ela estava montando um núcleo de distribuição em outros locais, desde que houve a fusão com a Máquina de Vendas e para tê-los aqui gerando emprego e receita concedemos os incentivos como é concedido normalmente”, argumentou o governador apontando que todos os incentivos concedidos estão publicados no Diário Oficial do Estado.
Silval também disse ter determinado aos secretários Edmilson Santos (Fazenda) e Pedro Nadaf (de Comércio e Indústria), que prestem esclarecimentos à Assembleia Legislativa a fim esmiuçar a política de incentivos do governo.
Os secretários de Silval também terão que responder sobre o período de assinatura da concessão, cuja data coincidiu com vésperas das eleições do ano passado.
Dal Bosco alegou ser inadmissível conceder incentivos a um só grupo empresarial em detrimento de todo o setor moveleiro e de eletrodomésticos.
O parlamentar que disse não ser contra a política de incentivos, apresentou requerimento na Assembleia o que foi aprovado pelos deputados. Nadaf e Santos devem prestar esclarecimentos aos parlamentares no próximos dias.
O requerimento pede uma relação detalhada com os nomes dos 15 maiores grupes de eletrodomésticos instalados no Estado e seus respectivos índices de incentivos fiscais.
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