Vida a preço de banana!
Assassinato do jornalista Auro Ida custou R$ 2 mil
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Pistoleiro ficou com pistola e intermediário do crime, com R$ 1 mil, segundo a Polícia Civil
MídiaNews
Auro foi executado a tiros, durante a madrugada, em frente à casa da namorada, no Jardim Fortaleza
A morte do jornalista Auro Ida custou R$ 2 mil ao mandante do crime, sendo que R$ 1 mil foram pagos ao intermediário e uma pistola calibre 380mm - ao custo também de R$ 1 mil no câmbio negro -, com o executor. É o que apontam as investigações da Polícia Civil.
O pagamento foi feito pelo mandante do crime, o comerciante Rubens Alves de Lima, que está foragido.
Já estão presos o pistoleiro Evair Peres Madeira, o “Beibe”, e o intermediário, Sandro da Silva, responsável por "contratar" o matador, que aceitou a proposta de crime de encomenda. A partir daí, começaram a planejar o crime.
Auro Ida foi executado com seis tiros de pistola, na madrugada do dia 21 de julho deste ano, no Jardim Fortaleza, na periferia de Cuiabá.
Conforme as investigações, o comerciante teria procurado Sandro para contratar um pistoleiro para um crime, mas não tinha avisado quem era a vítima.
A partir de uma procura no bairro, optou por Evair, recém-saído de uma unidade prisional. Este combinou de ficar com a arma do crime, como pagamento.
Segundo as informações, Rubens tinha se separado, recentemente, da jovem Bianca Nayara, 19, que namorava o jornalista. Após o assassinato, o comerciante chegou a ser localizado pelos policiais, mas, na ocasião, não havia provas de seu envolvimento no crime.
Familiares de Bianca apontavam Rubens como principal suspeito. Além da separação, o casal ainda tinha uma briga na Justiça.
Dois meses depois, “as provas são robustas”, explicou um policial.
As evidências da participação de Evair aumentavam, na medida em que testemunhas eram localizadas e ouvidas.
Semanas após o crime, PMs apreenderam uma pistola que seria a arma usada no assassinato. O dono foi ouvido dias depois e negou a participação.
“Ele (o dono da pistola) disse, em bom tom, para todos, que todo mundo sabia que era o Beibe quem matou o jornalista e que não sabia por que estava sendo ouvido por aquele crime”, lembrou um policial.
Dias depois, o laudo de balística confirmou que a arma apreendida não era a usada no assassinato de Auro Ida.
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