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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Vai feder chifre de Tatu Livramentense!
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Deputado ligado ao senador Jayme Campos e ao deputado federal Júlio Campos faz oposição radical ao governador Silval Barbosa na Assembléia Legislativa de Mato Grosso e, agora, bufando de raiva, quer por tudo saber de misteriosa "negociata" envolvendo governante do Estado e o poderoso grupo empresarial City Lar em pleno período eleitoral!!!


Dilmar Dal'Bosco



O deputado Dilceu Dal'Bosco tem ocasionado preocupações aos integrantes do Palácio Paiaguás. Do DEM, da região de Sinop, possui profundas ligações com os irmãos Campos (Júlio e Jayme Campos), que encabeçam frente de oposição ao governador Silval Barbosa em MT. Jayme sonha com retorno ao governo estadual. A empreitada, para ser vitoriosa, deve passar pela eleição de Roberto França a prefeito de Cuiabá, em 2012. França tem um discurso popular, de tremer palanques, e já vem rufando o "porrete" no lombo de Barbosa.
Jayme Campos




Para empretecer ainda mais o "pé do galo", o governador Silval Barbosa (PMDB) e seu secretário de Indústria e Comércio, Pedro Nadaf, têm corrido feio de uma polêmica pra lá de "cabeluda e evitado dar explicações sobre o incentivo fiscal concedido à poderosa City Lar. Sabe-se que a empresa foi beneficiada com uma renúncia fiscal no ano passado (em pleno período eleitoral) mas, até agora, a Secretaria de Fazenda também não explicou a quantia e em quais circunstâncias se deu a operação.


Mistérios envolvendo ascensão de Silval Barbosa ao topo do poder...

Por conta da aura de mistério envolvendo o episódio, a Assembléia Legislativa aprovou um requerimento solicitando todas as informações sobre esse tipo de operação, seus beneficiados e, principalmente, o quanto os cofres do Estado deixaram de receber dos mesmos. Segundo o deputado Dilceu Dal´Bosco (DEM), estranhamente o benefício foi concedido em 30 de agosto de 2010, véspera das eleições que reelegeram Silval.

City Lar, cada vez mais poderosa e influente em MT!

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E pensar que tudo começou com venda de figurinhas numa Kombi velha, em Mirasol D' Oeste
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Máquina de Vendas, resultado da fusão de Insinuante e Ricardo Eletro, ganha um terceiro parceiro: a cuiabana City Lar, comandada por Erivelto Gasques. Juntos, eles vão tocar um negócio de R$ 6,1 bilhões

Por Rosenildo Gomes Ferreira (IstoÉ)

Em meados de 1998, o empresário cuiabano Erivelto da Silva Gasques, 39 anos, dono da rede varejista City Lar, foi convidado pela Philips para integrar o grupo de revendedores brasileiros em uma visita às instalações da companhia holandesa na Tailândia.

A viagem rendeu como dividendo a amizade com o empresário mineiro Ricardo Nunes, dono da Ricardo Eletro, que também participou do encontro. Desde então, passaram a compartilhar momentos de lazer em família e sempre que possível reservavam um espaço na agenda para trocar experiências. Havia afinidade entre eles.

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Trinca de vendedores: trajetória empresarial e interesses comuns ajudaram a unir Gasques, da City Lar (no centro),
ao grupo formado por Nunes, da Ricardo Eletro (no canto direito), e Batista, da Insinuante

Como gestores de empresas regionais, sempre tiveram dificuldades para negociar condições favoráveis com fornecedores e bancos. Especialmente no caso da City Lar, cuja matriz fica em Cuiabá (MT), muito distante dos centros de decisão.

A partir de agora, porém, a relação entre eles deixa de ser apenas pessoal e entra no campo comercial. A empresa de Gasques é a mais nova integrante da Máquina de Vendas, resultante da fusão dos ativos da Ricardo Eletro e da baiana Insinuante.

A City Lar vai adicionar R$ 1,1 bilhão à Máquina de Vendas, fortalecendo a posição do grupo como a segunda força do ranking nacional liderado pela holding que reúne Extra Eletro, Ponto Frio e Casas Bahia. A previsão é de que a Máquina de Vendas feche 2010 com faturamento de R$ 6,1 bilhões.

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“A City Lar dará à parceria uma posição privilegiada em mercados que apresentam grande potencial de expansão”, disse Gasques à DINHEIRO, por telefone, enquanto celebrava com os novos sócios na África do Sul.

De acordo com o IBGE, no período 1995-2007 a região Norte cresceu 73,6%, em termos reais, mais que o dobro da média nacional. E tudo indica que deverá continuar nessa toada, por conta da realização de megaobras, como a construção de usinas hidrelétricas e a recuperação dos empregos na Zona Franca de Manaus (AM).

Com 200 lojas espalhadas pelos Estados do Norte, Centro-Oeste e Nordeste, a City Lar se tornou referência no comércio varejista de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Foram 2,7 milhões de clientes apenas em 2009.

“A adesão da City Lar à Máquina de Vendas funciona como uma espécie de blindagem em relação à concorrência, além de garantir maior poder de barganha junto aos fornecedores”, avalia o consultor de varejo Cláudio Tomanini, especialista em marketing e professor de MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP).

Para entrar nesse time, Gasques recebeu uma quantia, cujo montante não foi revelado, que será convertida em 74,5% das ações da recém-criada Máquina de Vendas Norte. O restante ficará com os dois sócios. A parceria não afetará os planos de expansão do número de pontos de venda. Até dezembro serão abertas 20 unidades da City Lar. No total, a Máquina de Vendas deverá investir R$ 30 milhões e adicionar 40 lojas ao seu portfólio.


Numa Kombi velha o começo do Império


A trajetória do clã Gasques se assemelha em muito ao dos parceiros Nunes, da Ricardo Eletro, e Luiz Carlos Batista, da Insinuante. Os três começaram do zero. O patriarca Sidney Gasques, por exemplo, iniciou a carreira empresarial vendendo figurinhas a bordo de uma Kombi pelas ruas de Mirassol D´Oeste (MT).

A primeira loja, batizada de Eletro Som City, foi aberta na cidade em 1979. O crescimento da empresa está ligado ao elevado faro comercial do primogênito Erivelto. Foi ele quem convenceu o pai a mudar a sede para a capital Cuiabá, em 1992, e depois apostar na região Norte.

Isso aconteceu em 1995, com a aquisição da conterrânea rede Guaratã. Na sequência, assumiu o controle dos pontos de venda da Pontes Magazine, no Nordeste, e da maranhense Gabryella. Para integrar as operações, montou um sistema de logística sob medida para uma região marcada por enormes distâncias e estradas que ficam impraticáveis em épocas de chuvas. “Muitas de nossas entregas são feitas de barco e até de canoa”, conta Gasques.

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