Padre Isaías detona governantes durante missa em Cuiabá
Os políticos de MT deveriam ter assistido a missa das 19h30 ontem, na Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens. O padre Isaías não poupou críticas ao sistema, comparando os atuais comandantes do país e de MT com Cesar, imperador romano que impunha pela força sua vontade e controlava até os pensamentos das pessoas. Padre Isaías fez questão de salientar que, mesmo a Igreja Católica, em outras épocas, também fez o mesmo. O padre mandou muitíssimo bem e voltou a colocar a Igreja como aquela que orienta, não a que aliena.
O padre, em sua homilia, destacou que mesmo hoje, 2 mil anos depois, ainda há governantes e dirigentes que tentam agir como Cesar e se colocam como divindades, acima do bem e do mal, nos enfiando goela abaixo seus pensamentos e ideias, tirando nossa liberdade de raciocínio e de escolha. Quais seriam as "divindades" de Mato Grosso? Eita perguntinha fácil de responder, não é? (MT Repórter)
Com PSDB minguado e efeito-Wilson, Maluf patina no projeto de prefeito
Romilson Dourado (RDNews)
Guilherme Maluf e Wilson Santos O deputado Guilherme Maluf encontra algumas dificuldades para viabilizar sua pré-candidatura a prefeito de Cuiabá, entre elas o novo esvaziamento que sofreu o partido e o fantasma Wilson Santos. Os efeitos da gestão do colega tucano que comandou o Palácio Alencastro por cinco anos e três meses, de janeiro de 2005 a março do ano passado, estão puxando a pré-candidatura para baixo. Wilson deixou o mandato sob forte desgaste, tanto que amargou a terceira colocação na disputa ao governo do Estado, e sua imagem está associada a de Maluf, que é do mesmo partido, e que foi secretário de Saúde por um ano justamente do governo Wilson. É rotulado também como aliado do prefeito Chico Galindo (PTB), por mais que tente "desgrudar" da administração petebista.
Para se ter ideia do esfacelamento, o PSDB já havia perdido a administração da Capital e, com o surgimento do PSD comandado pelo cacique político José Riva, ficou sem outras três prefeituras. Conduz agora somente 5. A bancada tucana na Câmara não é mais a maior. Restaram três vereadores: Lueci Ramos, Antonio Fernandes e Paulo Borges. Filiados históricos perceberam que o barco estava afundando e "voaram" para outras siglas.
Apesar das dificuldades, Maluf se anima, alegando possuir apoio da cúpula nacional. Ele tem dito aos aliados que não teria problemas financeiros para bancar a campanhar. Na prática, nada tem a perder porque a lei não exige renúncia do mandato de deputado para concorrer ao cargo de chefe do Executivo. O PSDB foi o maior do Estado enquanto Dante de Oliveira (já falecido) ocupou cadeira de governador. Detinha a maioria das prefeituras, vagas nas câmaras municipais e na Assembleia. Por três eleições majoritárias seguidas, o partido perdeu a disputa ao governo, duas com Antero de Barros (2002 e 2006) e uma com Wilson (2010). Gradativamente foi sendo superado por siglas, como PPS, PR, PMDB e PSD.
Para colocar mais água no barco de Maluf , velhos parceiros do tucanato, como o DEM e o PTB, se encorajaram para também concorrer ao Palácio Alencastro. O DEM cooptou o ex-prefeito Roberto França e o tem como pré-candidato. Os petebistas acreditam que ainda há tempo para Galindo melhorar o desempenho nas intenções de voto e, assim, lançá-lo à reeleição. Maluf, pelo visto, vai nadar e morrer na praia.
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