DEM 'rompe' com governo Silval e não quer mais cargo

A cúpula da sigla Democratas (DEM) decidiu romper com o governo Silval Barbosa (PMDB) e adotará uma postura independente tanto no Congresso Nacional quanto na Assembleia Legislativa. A decisão foi anunciada na manhã desta segunda-feira (17) após reunião do partido e surge com consequência da saída de Zé Domingos para o PSD.

De acordo com os líderes da sigla, o governador não abriu nenhum tipo de conversação para que fosse indicado outro nome para ocupar a pasta. Segundo o presidente do partido, Dilceu Dal Bosco, o DEM não fará questão de compor o staff de Silval e nem de apresentar outro nome.

"Voltamos ao que era antes e seremos independente. Aquilo que for bom para o Estado será apoiado pelo Democratas", afirmou Dilceu.

Dal Bosco lembrou ainda que a indicação de Zé Domingos para o comando da Sedraf partiu do próprio Silval Barbosa. O governador teria oferecido a pasta com o objetivo de acomodar o suplente de deputado estadual Gilmar Fabris (DEM) na AL.

Galindo quer apoio do PSD para "dominar" a Câmara



O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), revelou que vai dialogar com a cúpula do PSD para receber apoio à sua gestão. O partido, idealizado em Mato Grosso pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, conseguiu a filiação dos vereadores Everton Pop, Toninho de Souza e Edivá Alves, configurando assim na segunda maior bancada da Câmara Municipal de Cuiabá.

Por conta da força do PSD no Legislativo, Galindo defende a participação da legenda em sua administração. "Sempre mantive bom relacionamento político com aqueles que estão no PSD. Como se trata do maior partido de Mato Grosso, vou buscar conversas para tê-los como aliados, o que é muito importante para Cuiabá", disse.