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sábado, 18 de junho de 2011

Crise sem procedentes ameaça parar Mato Grosso!
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Sem dinheiro em caixa, vivendo crise que pode atingir drásticas proporções e ainda sob ameaça de perder o mandato nos próximos dias, governador Silval Barbosa afirma não ter condições de atender reivindicação dos professores em greve, revoltando ainda mais os servidores da Educação!
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Professores ameaçam acampar no Paiaguás e não dar sossego a governador e secretários até que recebam o "vigoroso" aumento de R$ 34 mensais



(Ely Santantonio)



Até que se prove contrário o governador Silval Barbosa é um cidadão honesto, trabalhador e bem intencionado. Infelizmente, ao que os fatos demonstram, recebeu um abacaxi gigante, do tamanho da Lua, para descascar. Deparou, ao assumir, com um Estado sucateado, sem dinheiro, sem frota de maquinários e veículos própria (entre outros males menores), a mercê de chantagens de figurões acostumados à roubalheira descomunal, refém da própria vontade de transformar Mato Grosso num "Estado Exemplo".

De todo lado que ele vira, com raras excessões, só depara com ladrões. E todos cientes de que a justiça, no Brasil, é feita para pobres, putas, negros e jornalistas sem o mínimo de estrutura, como é o caso de Ely Santantonio, com mais de 80 processos nas costas, com a graça de Deus a maior parte prescrita ou em fase de prescrição.

Roubar no Governo do Estado, Prefeitura de Cuiabá, Tribunal de Contas, Prefeitura de Várzea Grande e vários outros órgãos públicos viou moda. Não há punição. Ninguém permanece detido ou preso mais de que três dias ou até uma semana. Já o pobre que rouba dois pães ou ou uma bicicleta para alimentar os filhos, além de apanhar da polícia ainda apodrece na cela até ser socorrido por um defensor público abnegado ou um juiz de bom coração.

É vergonhoso ver professores em greve no Estado, há quase um mês, simplesmente pelo fato de reivindicar nos salários (em milhares de casos) um AUMENTO de R$ 34 reais.

É vergonhoso ver a SEDUC nas mãos de patifes que não tinham onde cair mortos e hoje possuem aviões, mansões e contas secretas no exterior, ainda chegando ao absurdo de arrotar pobreza franciscana e honestidade extrema no trato com o dinheiro público. E ver, infelizmente, o governador Silval Barbosa refém de tão bem articulada quadrilha.

O próprio governador Silval Barbosa afirmou à imprensa na tarde de sexta-feira (17) em Pontes e Lacerda (distante 450 quilômetros a Oeste de Cuiabá), que o Estado não tem condições de elevar o piso salarial dos educadores, de imediato, para R$ 1.312,00, como figuram entre as principais reivindicações da categoria.

Silval foi surpreendido e ficou contrangido ao deparar com um grupo de manifestantes famintos do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) que com faixas estendidas cobrava (implorava, melhor dizendo) concessão do reajuste, se possível ainda neste mês. Ou seja: R$ 34 a mais no piso que já é de R$ 1.278, conforme afirmação do próprio governador.

O governador é bem intencionado, mas o Estado, aparentemente, está quebrado, tendo ainda na cola a malfadada AGECOPA e seus multriplos trambiques para ampliar ainda mais a quebradeira. E ele afirmou: “Não é que eu não quero aumentar, o problema é que eu não tenho dinheiro para isso”, argumentou, lembrando que dos 25% da arrecadação que devem se aplicados em Educação, 87% são referentes à folha de pagamento do setor.

Pela contraposta do governo, a reivindicação dos educadores só poderá ser atendida a partir de dezembro, mas Silval Barbosa admitiu pagar os cerca de 6 mil servidores que estão recebendo abaixo do teto que está sendo pago à categoria, de R$ 1.278. “Se o problema é chegar no teto, chegam esses agora e todos ficam ganhando R$ 1.312 e em dezembro eu avanço na tabela dos outros”, propôs novamente. Ao final, o governador pediu a sensibilidade dos servidores para que coloquem fim à greve.

No entanto, a fala só revoltou ainda mais as lideranças do setor educacional, que prometeram acampar não apenas em praça na Av. CPA, mas também no Palácio Paiaguás a partir de segunda-feira (20), com batucadas, discursos e outras "armas" que por certo incomodarão muitos secretários de estado e graduados assessores, acostumados a chegar para o "batente" as 11 da manhã. Almoçam, tiram uma "soneca" e retornam firmes às 16:30, para "ajudar" Barbosa a bem governar Mato Grosso.

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