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sexta-feira, 17 de junho de 2011

José Riva escanteado?
Senador Blairo Maggi mostra força aos olhos do Brasil e obriga o governador Silval Barbosa e Eder Moraes a "engolir" o BRT


(Ely Santantonio)


Nem o deputado José Riva com todos estudos encomendados e argumentos convincentes foram suficientes para concretizar a implantação do moderno sistema de transportes VLT na Grande Cuiabá. Nos próximos dias, quando o governador Silval Barbosa anunciar o "vencedor", sairá como grande vitorioso o "lobby" de industriais interessados em despachar para Cuiabá os ônibus "engatados", já abandonados em outros grandes centros
há décadas. O famoso (em outras décadas) BRT.

Vazou através de uma secretaria instalada no próprio Palácio Paiaguás a informação bombástica de uma recente reunião em Brasília, entre o governador Silval Barbosa e o senador Blairo Maggi, ex-governador de MT, por quem Silval nutre grande amizade e lealdade, bem mais até que ao cacique do PMDB, deputado Federal Carlos Bezerra, segundo analistas.

O titular da Agecopa, Éder Moraes, por não contar (hoje) com a simpatia e confiança do senador Maggi, foi deixado de lado, só sendo informado do teor da reunião dois dias depois, ao ser comunicado (em total sigilo) que o sistema a ser escolhido nos próximos dias será o BRT.

O mais engraçado é que os trambolhões engatados custarão aos cofres públicos cerca de R$ 1,3 bilhão, contra apenas R$ 700 milhões do VLT (Veículos Leves sobre Trilhos).
A grande diferença, que pode ser ainda maior, fica por conta das milionárias indenizações de casas, prédios e terrenos, necessárias para a implantação do BRT.

A informação da prévia escolha, bem como da imposição feita a Silval Barbosa por Blairo Maggi, só veio a público graças a um "porre" tomado pelo presidente Éder Moraes num reduto de ricaços da Capital, após início triunfal em show da cantora Paula Fernandes, em Cuiabá, quando garçons, seguranças e outros "puxas" enfileraram meia dúzia de cadeiras na frente (bem na frente) da elite que assistia ao cantorio na primeira fila. O secretário teria falado mais que devia, ao se queixar do senador Blairo Maggi.

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