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sábado, 18 de junho de 2011

Ladroagem de dinheiro público no interior
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Escuta telefônica sobre propina pode comprometer secretário de Agricultura do governo Silval Barbosa!



Numa das gravações telefônicas monitoradas pelo Gaeco, o ex-secretário de Indústria e Comércio de Sorriso, Santinho Augusto Salermo, e o vereador Francisco das Chagas Abrantes discutem a forma como eram cobradas as propinas que variavam de R$ 40 mil a R$ 500 mil para que o balancete da prefeitura fosse aprovado. O deputado licenciado e atual secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar do governo Silval Barbosa, ex-prefeito de Sorriso por três mandatos, José Domingos , é mencionado durante o episódio da entrega de um conjunto habitacional chamado Boa Esperança.

Santinho Augusto Salermo e Francisco das Chagas Abrantes lembram de "acerto" de Zé Domingos. Chagas diz que quando era vereador, votou a favor da entrega das casas. "O pessoal não pagou a colonizadora, não sei se tu lembra disso", diz ao secretário. Segundo ele, Zé Domingos teria feito um acerto com a construtora e mandou o projeto para a Câmara, para que fosse aprovado. "Votamos juntos", diz. Ele explica que, caso não fosse aprovado, o conjunto habitacional não conseguiria ser regularizado. Assim, Zé Domingos teria que pagar propina para conseguir o aval dos vereadores.

O Gaeco prendeu nesta sexta (17) os vereadores Francisco das Chagas Abrantes, Gerson Luiz Frâncio e Roseane Marques de Amorim. Também foi para a cadeia a esposa de Chagas, empresária Filomena Maria Alves do Nascimento Abrantes. Todos são acusados dos crimes de formação de quadrilha e concussão contra a prefeitura de Sorriso. Chagas atua também como jornalista. Ex-presidente da Câmara Municipal, ele é apresentador do Jornal Cidade Alerta, da TV Sorriso (afiliada da Record).



Fortuna criou asas e "voou" antes de aportar em aldeia?
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Líder indígena de Mato Grosso rebate presidente do DNIT e quer saber onde foram parar R$ 6 milhões do Governo Federal "desaparecidos" no trecho Brasília/Parque Nacional


O índio Megaron Txucarramãe enviou carta ao site Só Notícias, rebatendo as declarações feitas pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot. Para ele, Pagot foi "infeliz" ao dizer -na entrevista ao mesmo veículo que "malandro tem em qualquer lugar, inclusive no Parque Nacional do Xingu". Megaron expôs que os índios desta localidade não estão inclusos na manifestação ocorrida, esta semana, em frente a sede da prefeitura de Colíder (no Nortão) cobrando pagamento de compensações por conta das obras da BR-163 do Nortão a Santarém (PA) e que causarão impacto no parque do Xingu.

Megaron retrucou as informações de Pagot. "Com relação ao valor de R$ 6 milhões que o Dnit diz ter sido repassado posteriormente, Pagot vai ter que esclarecer para quem foi repassado e queremos a confirmação da Funai se isso realmente foi disponibilizado e como foi gasto esta verba, afinal como já foi citado, malandro tem em todo lugar, inclusive no DNIT", rebate Megaron.

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