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sábado, 18 de junho de 2011

Risco de caos total em Mato Grosso
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Governador Silval Barbosa pode ficar ilhado no Palácio Paiaguás ou numa das suas fazendas por conta de "perseguição desenfreada" que sofrerá em todo Estado a partir de segunda-feira!

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Forte grupo empresarial interessado em ver o circo pegar fogo em terras de Rondon cedeu dois aviões fretados para sindicalistas acompanharem os passos de Barbosa até na Lua, se preciso for!

O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, tem que procurar uma benzedeira com urgência. Paira sobre sua cabeça não apenas a ameaça de perder o mandato de hora pra outra por conta de supostas irregularidades nas eleições de 2010 (já perdeu no TRE-MT), mas uma onda de greves sem procedentes na história do estado. Corre o grave risco de permanecer ilhado em seu gabinete no Palácio Paiaguás, trancado em sua residência na Capital, num hotel em Brasília ou numa das suas fazendas no interior de MT.

Dois aviões fretados por forte grupo empresarial que sonha em assumir o poder no Estado, e deseja mais que nunca ver o circo pegar fogo nas terras de Rondon, serão usados a partir desta próxima semana para o deslocamento de lideranças sindicais por todo o Mato Grosso, sempre que a agenda do governador Silval Barbosa indicar sua presença em evento interiorano. Nos municípios visitados organizarão os protestos com participação de servidores locais, em estado de greve, buscando ofuscar ainda mais a imagem do governo e chamar atenção da mídia nacional para o caos vigente em Mato Grosso.

Barbosa não mais terá paz em qualquer inauguração que participar no interior de Mato Grosso. A garantia partiu do presidente do SINTEP-MT, Gilmar Soares, após saldo negativo de uma reunião improvisada com o o governador, sob sol castigante, na frente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Pontes e Lacerda (448 km ao oeste de Cuiabá) para discutir a greve que acontece há 11 dias em Mato Grosso e atinge cerca de 76% das escolas estaduais.

Na ocasião, Barbosa reafirmou que não tem como garantir o piso salarial de R$ 1.312 devido à falta de recursos. O gestor pediu paciência, mas a categoria assegurou que a paralisação continua e que estudos técnicos constataram a possibilidade financeira do governo de conceder o acréscimo de forma imediata.

O presidente Sintep revelou então que a categoria está irredutível e, a partir da próxima semana, a exemplo do ocorrido em Pontes Lacerda, vai fazer protestos em todos os municípios que forem visitados pelo governador. Para a próxima semana, uma série de ações estão previstas pelos servidores. Entre elas está um ato público na frente da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A manifestação será na segunda-feira (20), às 14h, com extensão ao gabinete do governador Silval Barbosa.

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