Novo prefeito abre cofre e encontra apenas R$ 13,25
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O prefeito de Alto da Boa Vista (1.059 quilômetros de Cuiabá), Wanderley Perin (PR), afirma ter encontrado apenas R$ 13,25 no cofre da prefeitura, na qual tomou posse recentemente.
O republicano esperava encontrar R$ 735,8 mil em espécie das reservas do município para o pagamento dos salários dos servidores e fornecedores. Perin acusa o ex-prefeito Aldecides Milhomem (DEM) de ser o responsável pelo rombo. Este, em contrapartida, acusa Perin. O ex-prefeito também é apontado por ter “fugido” do município com um veículo oficial da prefeitura.
Escoltado por policiais civis e militares, Perin conta que só precisou recorrer ao dinheiro do cofre porque não possui o termo de posse nem o livro-ata, o que o impede de ter acesso aos recursos em instituição bancária para fazer os pagamentos.
Somente com a folha de pagamento são R$ 400 mil, mais R$ 2 milhões que seriam de débito com os devedores. “Já acionei o TCE (Tribunal de Contas do Estado) para enviar auditores ao município”.
“Estou agora [ontem à noite] na Comarca de São Félix do Araguaia esperando uma decisão do juiz para que o Juarez [Lopes] devolva os documentos que ele levou quando fugiu”, disse o republicano, contando que Juarez, presidente da Câmara, entrou no prédio de madrugada para retirar os documentos.
Caso não haja a liberação dos recursos via banco, disse Perin, os estudantes da zona rural do município correm o risco não ir à aula na próxima semana, já que a prefeitura não teria dinheiro para abastecer os ônibus.
Outro lado - Aldecides Milhomem negou que tenha retirado o dinheiro da prefeitura e ainda acusou o atual prefeito da ação. “Ele tomou posse dia 7 e só hoje [ontem], dia 10, ele vai abrir o cofre. Ele deve ter pego a chave na gaveta do tesoureiro e retirado o dinheiro”. Milhomem também acusa Perin de ter tomado posse sem que ele tenha sido notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, por isso, está recorrendo em Brasília para retornar ao cargo. “Se eu fosse notificado, passaria o cargo para ele, sem problema”.
Fonte: DO DIÁRIO DE CUIABÁ
O deputado estadual José Riva (PP) participou da reunião sobre o VLT na capital paulista
Estudos da viabilidade do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) apresentados ontem (9) em São Paulo ao governador Silval Barbosa (PMDB) mostram que a área a ser desapropriada para sua construção chega a ser 80% menor que a do BRT (Bus Rapid Transit).
Em reunião que durou cerca de quatro horas, técnicos fizeram explicação sobre a viabilidade do VLT ao governador, ao presidente da Agecopa, Eder Moraes, ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), e ao deputado Sérgio Ricardo (PP). “Sabemos que para o BRT teremos 1.300 desapropriações. Apesar de não termos o número exato de imóveis que precisariam ser desapropriados com o VLT, deu para perceber que o número é infinitamente menor, chegando a 80%”, disse Riva.
Conforme o deputado Riva, o que está sendo analisado agora é o preço do VLT, porque prazo hábil para a construção existe, sendo de 24 meses. Apesar da longa reunião, o deputado afirmou que ainda não se pode falar em valor porque existe a questão tributária. Obras da Copa podem recebem isenção que vão desonerar consideravelmente os custos.
Além disso, detalhes que fazem a diferença no custo não foram definidos, como o tamanho do vagão do VLT. “É um sistema complexo, que merece atenção, por isso não podemos sair falando em valores antes de ter certeza sobre a questão”, explicou Riva.
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