Ely Santantonio
Curto&Grosso


Assalto e mistério


A recém-empossada chefe da delegacia de Polícia Rodoviária Federal, Eliane Rosso, está internada no Hospital Regional Irmã Elza Giovanella, em Rondonópolis, sul de Mato Grosso, vitima de dois tiros. Um deles atingiu o seu peito. Os tiros foram disparados por um dos assaltantes que invadiram a casa da policial. Os bandidos ainda atiraram no marido de Eliane, acertando na perna. A policial que mora no bairro Colina Verde, foi vítima de um assalto praticado por dois ou três homens. Ainda não há informações concretas sobre a quantidade de assaltantes. Durante o roubo um dos bandidos ao ter acesso ao computador da casa descobriu que Eliane era policial e disparou contra ela e o marido, fugindo logo em seguida junto com os comparsas.


Balas e varíola


O deputado federal Júlio Campos (DEM) sugeriu que a Agecopa inclua entre as obras da "Copa do Pantanal" um monumento à Paz, na Praça do "Cae Cae". Isso em homenagem as pessoas que, bravamente, perderam suas vidas na guerra com o Paraguai, na retomada do território de Corumbá à Mato Grosso, muitos caiam e lá mesmo eram enterrados por haver verdadeira multidão de cadáveres. A sugestão do parlamentar foi feita com base no pedido do arquiteto e urbanista José Antonio Lemos dos Santos escreveu o artigo 13 de Junho, Um Monumento à Paz, que bem retratou a fibra do povo cuiabano, do povo mato-grossense em relação à retomada de Corumbá do Paraguai. "A guerra exterminou 50% da população cuiabana, pois os soldados retornaram à Cuiabá com varíola. Este artigo relembra essa data e sugere que na nova Cuiabá, no novo Mato Grosso, hoje forte e pujante, não seja esquecida essa grande data e seja feito um monumento especial para homenagear aqueles heróis mato-grossenses sepultados no Cae-Cae", afirmou o deputado. De acordo com o deputado, Mato Grosso sofreu muito com a Guerra do Paraguai e foi um dos estados dos países em guerra que mais teve enfrentamento naquela tríplice aliança entre Brasil, Argentina, Uruguai contra o Paraguai.


Vereadores afastados

A Justiça acatou o pedido do Ministério Público do Estado de Mato Grosso e determinou o afastamento dos vereadores do município de Sorriso, Gérson Luiz Frâncio, Francisco das Chagas Abrantes e Roseane Marques de Amorim. Os três são acusados de exigirem do prefeito vantagens ilícitas em troca de apoio político. Além de responderem a ação civil pública por ato de improbidade administrativa, eles também foram denunciados pelos crimes de formação de quadrilha e concussão contra o Executivo Municipal.

Advogado acidentado


O advogado e fiscal da Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso (Sefaz), José Eduardo Leite, 44 anos, que participou do encontro de motos em Barra do Garças, estava retornando para casa na manhã deste domingo (26), por volta das 10h, quando se acidentou no km 76 da BR-070, entre General Carneiro e Primavera do Leste. Ele estava pilotando uma moto Suzuki de 1.000 cilindradas e perdeu o controle do veículo e bateu em um amontoado de pedras no acostamento da rodovia provocando o capotamento. José Leite é de Várzea Grande e foi socorrido inicialmente pelos quatro colegas que estavam junto com ele e posteriormente pelo Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado para o Pronto-Socorro de Barra do Garças. O advogado foi internado num leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com suspeita de traumatismo craniano

Ex-ministro enterrado

O corpo do ex-ministro de Educação Paulo Renato Souza (no governo FHC) foi enterrado na manhã desta segunda-feira (27) no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Paulo Renato Souza morreu na noite de sábado (25) em São Roque, no interior de São Paulo, após sofrer um infarto fulminante. O enterro aconteceu nesta manhã para que as filhas do ex-ministro, que moram dos Estados Unidos, pudessem chegar a São Paulo. Estiveram presentes o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os ex-governadores de São Paulo José Serra e Alberto Goldman, entre outros.

Polêmica à vista

Do Mídianews: No quesito Copa do Mundo de 2014, a polêmica da hora é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), já definido pelo Governo do Estado como o sistema de transporte público que Cuiabá terá, como vista ao evento. O custo da obra - R$ 1,1 bilhão - vem sendo questionado, sobretudo, por políticos e alguns jornalistas, que defendem o BRT (Bus Rapid Transit), em função de interesses, digamos, inconfessáveis. Mas, o que já provoca discussão é o que virá depois das obras: após a conclusão, o Estado pretende abrir uma licitação para a concessão da exploração do VLT à iniciativa privada. A questão, segundo uma fonte da coluna, será conciliar alguns muitos interesses.