Sem descanso para o "BORRACHUDO" de má fama!
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Mauro Mendes desabafa em entrevista a emissôra de rádio cuiabana e volta a responsabilizar seus ex-amigos Silval Barbosa e Eder Moraes por "checão gelado" trocado em factoring na Capital
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E estranha o fato de dono do jornal que estampou o cheque na capa, em 2010, hoje ser o pré-candidato preferido do governador para prefeito de Cuiabá!
Em entrevista a uma emissora de rádio da Capital, na sexta (17), o empresário Mauro Mendes, dono de poderoso grupo empresarial em Mato Grosso, fez um um desabafo e reafirmou que acredita na justiça, em Deus, e na competência dos seus advogados para provar que nada deve em relação a um cheque sem fundos no valor de R$ 1.191.OOO,OO dado como garantia de dívidas em um posto de gasolina de propriedade da empresária Marilene Ribeiro (dona de postos, rede de lojas e factorings em Mato Grosso), nas eleições de 2008, quando concorreu a prefeito de Cuiabá e perdeu para Wilson Santos.
Mauro Mendes garantiu ter suportado todo inconveniente de ser tachado de caloteiro, mau pagador, já nas eleições seguintes, para governador, quando concorreu e perdeu para para seu ex-coordenador de campanha, o então vice-governador Silval Barbosa (PMDB), já em 2010 buscando a reeleição. "Poderia ter dado nome aos bois, mas me mantive calado por questões éticas, por um vínculo de amizade que não teve reciprocidade do outro lado". Revelou.
O outro lado, em questão, tratava-se do seu principal adversário e agora ex-amigo, Silval Barbosa, atual governador de Mato Grosso, que ao lado do então titular da Sefaz, Eder Moraes, hoje presidente da Agecopa, articularam o preenchimento da folha de cheque para "garantia de dívidas de campanha, ainda em 2008", conforme palavras do próprio Mauro. "Não esperava que fosse trocado num escritório de agiotagem, como tomei conhecimento só em 2010, quando fui cobrado por algo que não devia", revelou.
Afirmou ainda que irá provar na Justiça que não é responsável pela quantia cobrada. "Vou provar que não devo. Estou sendo vítima de uma sacanagem". Ele é réu em ação de execução judicial, com penhora de bens. Na defesa, ele sustenta que emitiu a ordem de pagamento na presença do então vice-governador, Silval Barbosa e do ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, numa operação que visava "apenas a segurança nas negociações".
O empresário disse estranhar também que a polêmica volte à tona em período que precede novas eleições. E mais ainda: " Por que o cheque levou anos para ser cobrado?Como cópias desse cheque foram parar nas mãos do Sr. Dorilêo Leal (dono do jornal A Gazeta, veículo que estampou o cheque sem fundos na primeira página, em 2010) e hoje este mesmo cidadão desponta como forte concorrente a prefeito de Cuiabá com total apoio do meu adversário nas eleições passadas?" Quiz saber Mendes durante a entrevista, afirmando que em 25 anos de vida empresarial nunca deixou de pagar em dia todos os seus compromissos.
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