Alline Marques(Olhar Direto)
O ex-diretor de Comunicação da Agência Executora de Projetos da Copa (Agecopa), Roberto França, não escondeu a magoa pelo fim da autarquia. Após anunciar sua filiação no DEM, ele afirmou se sentir lesado e lembrou que não pediu para ingressar no quadro da entidade, mas foi designado pela Assembleia Legislativa. O novo democrata também aproveitou para criticar alguns parlamentares que acusaram o órgão de ser cabide de emprego.
“O mandato era de quatro anos, estava na lei, mudaram e acabaram com a Agecopa por causa das brigas que existiram. No entanto, não briguei com ninguém, mas estourou no meu. Se fosse para acabar, então falassem lá atrás, ‘olha Roberto vai acabar a Agecopa, você sai candidato logo’. Eu mudei minha vida, meu projeto para ir para Agecopa, sai da vida política, senão teria sido candidato na vez passada. Eu me senti lesado”, afirmou em entrevista na tarde desta sexta-feira (7), na Câmara de Cuiabá.
França ainda confirmou a existência de divergência e disse que tentou, por várias vezes, aconselhar e apartar as brigas dos outro. Mesmo assim, acabou sendo prejudicado. O ex-diretor explicou também que aceitou ir para Agecopa para poder colocar em prática algumas obras, das quais havia planejado na época em que foi prefeito.
“Nunca pedi para ir para lá, mas a Assembleia que me designou. Eu não estava procurando emprego, tinha um mandato de deputado e podia disputar uma eleição logo depois com chances de me reeleger, mas me designaram para ir para Agecopa por premunição. Ora, sou filho de Cuiabá, nasci aqui, tenho compromisso com essa cidade. Muitas das obras que vão ser feitas agora eu deixei desenhada na época que fui prefeito e não pude realizar porque não tive recurso. Quando veio a oportunidade da Agecopa, pensei ser uma oportunidade de ajudar Cuiabá e colocar no plano de aplicação as obras o que não pude fazer quando fui prefeito”, justificou.
Sobre a escolha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), Roberto destacou que sempre foi favorável ao modal defendido por Eder Moraes e lembrou que quando foi prefeito chegou a ir ao Rio de Janeiro com Bento Porto me reunir com um grupo de japoneses, mas não tinha recurso e o projeto ficou apenas no papel. “Naquela época não tinha financiamento, mas já tínhamos essa intenção (de construir o VLT), tudo isso me motivou ir para Agecopa e ali encerraria minha vida pública”, explicou.
Sobre as acusações de alguns parlamentares de que a Agecopa virou cabide de emprego, França refutou e lembrou que os deputados foram responsáveis por aprovar os cargos criados pelo governo. Ele ainda acusou o Estado de ser o responsável pelas indicações da maioria dos funcionários da agência.
“Não que seja contra a extinção da Agecopa ou da Secretaria, se vai economizar recurso, sou a favor de tudo isso. Se é cabide de emprego não fomos nós que lá estávamos, é o próprio governo. Quem cria cargo não é diretor. Eu indiquei quatro ou cinco pessoas, quem aprovou foi a Assembleia. Dai vem deputado querendo falar que a Agecopa é cabide de emprego, oras, eles sabiam”, afirmou França.
Apesar da magoa, Roberto França garantiu que já se colocou a disposição da Secopa para ajudar no que for necessário.
Filha de vereador é assassinada a facadas em Mato Grosso
G1 MT
Um crime ainda não elucidado provocou comoção em Brianorte, distrito de Nova Maringá, a 360 quilômetros de Cuiabá. Uma jovem de 19 anos, Raquel Tessari, filha de um vereador da cidade, foi morta a facadas na residência onde morava. O caso foi descoberto na tarde de sexta-feira (07) quando familiares encontraram o corpo da jovem caído no chão da cozinha. O velório é realizado no município de São José do Rio Claro, a 325 quilômetros da capital. O horário do sepultamento ainda não foi definido.
As polícias Civil e Militar identificaram um suspeito de ter cometido o crime e trabalham para localizá-lo. Raquel Tessari foi atingida por golpes de faca na região das costas, braços, mão e no tórax. Algumas das perfurações atingiram órgãos como o pulmão e o coração.
Governo de Mato Grosso lamenta morte de Névio Lotufo
Da Assessoria/ Secom-MT
O governador Silval Barbosa lamenta a morte de Névio Lotufo, 80 anos, na manhã desta sexta-feira (07.10), em Cuiabá. Névio morrreu em virtude de um infarto no miocárdio. Bastante consternado com a notícia da morte, Silval recordou a trajetória desse cuiabano ilustre, que foi uma das personalidades mais queridas entre os cuiabanos, e destacou a importância que teve no Estado de Mato Grosso, como incentivador do cinema, inventor, dançarino e apoiador da cultura.
"O Névio é um exemplo de vida para todas as gerações. Foi um empreendedor, um sonhador, um humanitário e continuará fazendo parte da história e cultura da capital mato-grossense. Neste momento de pesar, quero deixar à família do nosso amigo minhas condolências", disse Silval Barbosa.
Cuiabano nascido na rua 13 de Junho, onde morou até hoje e manteve a mais antiga empresa do Estado, a primeira bicicletaria da Capital - registrada na Junta Comercial há 58 anos-, Névio foi também o primeiro colecionador de carros de Cuiabá, o primeiro a criar um time de basquete profissional e o primeiro mato-grossense a fazer um filme. Como forma de homenageá-lo, o Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) criou a Sala Névio Lotufo.
Igreja é usada como fachada para tráfico de drogas em Aripuanã, no Norte MT
Top News
A Policia civil de Aripuanã prendeu duas pessoas, uma pelos crimes de tráfico de drogas e receptação e outra por furto, além de prender mais um traficante, também na Vila Operária.
Após denúncia de uma vítima de furto, que contou aos investigadores que sua residência havia sido roubada e que possivelmente os objetos encontravam-se em uma “boca de fumo”, na Vila Operária, o chefe de equipe Eugenio Rudy Junior e os investigadores Marcos e João Evangelista deslocaram ao local e acharam os materiais furtados. Em revista minuciosa, encontraram dentro da geladeira, no interior de um pão francês, 16 cabecinhas de crack, além de R$ 500 reais em dinheiro.
Segundo o delegado de polícia João Romano da Silva Junior, o local não chamava a atenção, já que, aparentemente, tratava-se de uma igreja, pois em sua fachada havia inclusive o nome de uma instituição religiosa.
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