Murilo Domingos pode ser preso por formação de quadrilha
Tribunal Regional Eleitoral acatou na sessão noturna desta quinta, por unanimidade, uma denúncia feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR). Ele é acusado de formação de quadrilha, corrupção eleitoral e compra de votos. O republicano e outras cinco pessoas podem até mesmo ser presos. A denúncia é baseada no inquérito instaurado pela Polícia Federal, em 2009.
Segundo a denúncia do MP, o pedido de indenização foi arquitetado pelo grupo na tentativa de legalizar o desvio da verba. Revoltado por não embolsar R$ 1,3 milhão como prometido pelo prefeito, Edilson resolveu denunciar o suposto esquema à Polícia Federal. Além dele e de Murilo, são réus no processo o ex-procurador da prefeitura, Antônio Carlos Roque, Denise Baracat, irmã do ex-secretário e à época candidata a vereadora, Sidney da Silva e Nelchair Damaris da Silva, supostos responsáveis por angariar eleitores dispostos a vender o voto.
Segundo o procurador regional eleitoral, Thiago de Andrade, o requerimento da indenização foi protocolado em 3 de setembro de 2008. Nove dias depois foi aprovado por Roque. A parti daí, passaram-se apenas mais cinco dias para que a primeira parcela do empenho, de R$ 45 mil, fosse paga. Mais R$ 40 mil foram liberados em 2 de outubro de 2008.
Com o dinheiro nas mãos, o grupo teria articulado a compra dos votos em benefício das candidaturas de Murilo e Denise. Sidney e Nelchair eram responsáveis por cooptar os eleitores, enquanto Edilson fazia o pagamento, aponta a denúncia. Segundo o MP, cada voto custava entre R$ 30 a R$ 40. Em depoimento à PF, Denise afirmou que Toninho Domingos, irmão de Murilo, e Dito Loro, ex-presidente do DAE e atual secretário da Agência de Habitação, também estiveram envolvidos diretamente no esquema. Apesar disso, ambos não foram delatados por Baracat. (Blog do Waldemir)
Preso é assassinado dentro da Penitenciária de Mata Grande
O presidiário Douglas Maicon Rodrigues Neves, 19, foi morto na tarde desta sexta-feira dentro da Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa, conhecida como Mata Grande, em Rondonópolis (212 Km ao sul de Cuiabá) durante briga com colegas de cela. O corpo da vítima foi encontrado com vários golpes de chuço na quadra de esportes da Penitenciária. No total, 10 presidiários dividiam a cela do raio 3, mas ainda não há informações de quantos deles participaram do crime.
Bens de Mauro Mendes serão penhorados para quitar dívida de R$ 1,1 milhão
O juiz Elinaldo Veloso Gomes, da 7ª Vara Civel, mandou bloquear R$ 1,1 milhão de uma das contas do empresário Mauro Mendes, para garantir o pagamento de um cheque sem fundos, passado ao posto Mileniun, em Cuiabá. Mendes não pagou a dívida, conforme foi determindado pelo mesmo juiz, em dezembro do ano passado.
O cheque 650140, do Banco do Brasil, foi emitido no mês de setembro. A conta bloqueada não tem relação com as empresas de Mendes, é uma conta pessoal. Mauro Mendes contesta a dívida e diz que o cheque fora passado a um "amigo" como garantia. Os advogados de Mendes devem recorrer da decisão e oferecer bens à penhora, para liberar conta.
A história é mal contada, já que as pessoas para as quais o cheque teria sido entregue como garantia não são conhecidas, e nem que tipo negócio ele garantiria. Também não informam que tipo de bens serão colocados à penhora para quitar a dívida. Mauro Mendes pode sair dessa com a imagem de "bom moço" arranhada mais uma vez. Em ano pré eleitoral, tudo pode acontecer para minar uma possível candidatura de peso.
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