Contador de visitas

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Murilo Domingos pode ser preso por formação de quadrilha


Tribunal Regional Eleitoral acatou na sessão noturna desta quinta, por unanimidade, uma denúncia feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR). Ele é acusado de formação de quadrilha, corrupção eleitoral e compra de votos. O republicano e outras cinco pessoas podem até mesmo ser presos. A denúncia é baseada no inquérito instaurado pela Polícia Federal, em 2009.

Segundo a denúncia do MP, o pedido de indenização foi arquitetado pelo grupo na tentativa de legalizar o desvio da verba. Revoltado por não embolsar R$ 1,3 milhão como prometido pelo prefeito, Edilson resolveu denunciar o suposto esquema à Polícia Federal. Além dele e de Murilo, são réus no processo o ex-procurador da prefeitura, Antônio Carlos Roque, Denise Baracat, irmã do ex-secretário e à época candidata a vereadora, Sidney da Silva e Nelchair Damaris da Silva, supostos responsáveis por angariar eleitores dispostos a vender o voto.

Segundo o procurador regional eleitoral, Thiago de Andrade, o requerimento da indenização foi protocolado em 3 de setembro de 2008. Nove dias depois foi aprovado por Roque. A parti daí, passaram-se apenas mais cinco dias para que a primeira parcela do empenho, de R$ 45 mil, fosse paga. Mais R$ 40 mil foram liberados em 2 de outubro de 2008.

Com o dinheiro nas mãos, o grupo teria articulado a compra dos votos em benefício das candidaturas de Murilo e Denise. Sidney e Nelchair eram responsáveis por cooptar os eleitores, enquanto Edilson fazia o pagamento, aponta a denúncia. Segundo o MP, cada voto custava entre R$ 30 a R$ 40. Em depoimento à PF, Denise afirmou que Toninho Domingos, irmão de Murilo, e Dito Loro, ex-presidente do DAE e atual secretário da Agência de Habitação, também estiveram envolvidos diretamente no esquema. Apesar disso, ambos não foram delatados por Baracat. (Blog do Waldemir)


Preso é assassinado dentro da Penitenciária de Mata Grande


O presidiário Douglas Maicon Rodrigues Neves, 19, foi morto na tarde desta sexta-feira dentro da Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa, conhecida como Mata Grande, em Rondonópolis (212 Km ao sul de Cuiabá) durante briga com colegas de cela. O corpo da vítima foi encontrado com vários golpes de chuço na quadra de esportes da Penitenciária. No total, 10 presidiários dividiam a cela do raio 3, mas ainda não há informações de quantos deles participaram do crime.


Bens de Mauro Mendes serão penhorados para quitar dívida de R$ 1,1 milhão

O juiz Elinaldo Veloso Gomes, da 7ª Vara Civel, mandou bloquear R$ 1,1 milhão de uma das contas do empresário Mauro Mendes, para garantir o pagamento de um cheque sem fundos, passado ao posto Mileniun, em Cuiabá. Mendes não pagou a dívida, conforme foi determindado pelo mesmo juiz, em dezembro do ano passado.

O cheque 650140, do Banco do Brasil, foi emitido no mês de setembro. A conta bloqueada não tem relação com as empresas de Mendes, é uma conta pessoal. Mauro Mendes contesta a dívida e diz que o cheque fora passado a um "amigo" como garantia. Os advogados de Mendes devem recorrer da decisão e oferecer bens à penhora, para liberar conta.

A história é mal contada, já que as pessoas para as quais o cheque teria sido entregue como garantia não são conhecidas, e nem que tipo negócio ele garantiria. Também não informam que tipo de bens serão colocados à penhora para quitar a dívida. Mauro Mendes pode sair dessa com a imagem de "bom moço" arranhada mais uma vez. Em ano pré eleitoral, tudo pode acontecer para minar uma possível candidatura de peso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário