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sábado, 2 de outubro de 2010

Mentiroso, corrúpto, chefão de esquemas que "limparam" cofres da Prefeitura de Cuiabá, este é o homem que se diz honesto, de "mãos limpas", e quer a qualquer custo administrar Mato Grosso???
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Wilson Santos sabia do esquema com obras do PAC; Gravações da PF comprovam

As ligações do ex-procurador de Cuiabá, José Antônio Rosa, interceptadas pela Polícia Federal na operação Pacenas, em agosto passado, deixam evidentes que o ex-prefeito da capital cuiabana e candidato ao governo do Estado, Wilson Santos (PSDB), era coninvente com o esquema nas licitações das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que está até hoje emperrado - e a população sofrendo com falta de água e infraestrutura na cidade.

"FUNDO" MISTERIOSO usado para "desvio" de grana


Wilson sabia de todos os passos de Rosa nas articulações. Embora o prefeito tenha conseguido se livrar da imprensa - deixando seu nome fora do escândalo - as gravações não deixam dúvidas de sua particpação.
No dia 29 de fevereiro de 2008, o deputado tucano Carlos Avalone relata para uma pessoa identificada como Nany, provavelmente funcionário de Wilson, que precisa receber um dinheiro o qual, por determinação do prefeito na época, o José Rosa deveria ter repassado por meio de um “fundo”. Confira abaixo transcrição na íntegra e o áudio no final da matéria:

Indice................: 5832212
Operação..............: DREX-PACENAS
Nome Alvo.............: CARLOS AVALONE
Data..................: 29/02/2008
Horario...............: 10:49:25
Observações...........: NANY X CARLOS AVALONE FUNGER + (FPA)
Transcrição...........:nany: oi
Carlos avalone: você está com Wilson aí?
Nany: não, ele está despachando com Carlos Bezerrra , lá na salinha...

Carlos Avalone: Puta que pariu, tô eu e o Oscar aqui e nos precisamos falar com ele... ajuda nós ... você ta sabendo do assunto? eu estou com o Fabinho, que o Wilson DETERMINOU na minha frente, na frente de todo mundo pro Zé do Nordeste passar o dinheiro para o José Rosa através de um fundo. Para pagar aquele negocio do Cuiabá 300 anos. Você sabe qual é o assunto?
Nany: sei, já sei....
Carlos Avalone: 60 mil, e tal, bababá, o Wilson ta consciente que coisa ta resolvida, eu também estava. Só que eu chego aqui agora e o Fabinho disse que o dinheiro não chegou na mão do cara (Rodrigo) até agora, porque o Jose Rosa , ou a procuradoria, está pedindo parecer dum lado, parecer do outro, parecer dum lado, parecer do outro, e o trem não tem mais jeito , semana que vem vai cancelar todos os contratos, vai ser um desastre imenso para todos nós, principalmente porque quem esta liderando é a Federação das Indústrias, com interesse em fazer isso..
Nany: e a coisa ta pegando aonde?
Carlos: Pelo que o Fabinho falou, ta pegando em cima de pareceres, para poder liberar o dinheiro o Jose Rosa já está na sede da Sanecap, e um fundo da Sanecap, funger não sei o que lá... está pedindo parecer não sei para quem, se o Jose Rosa disser isso... Consulta ele... Ver se pode fazer esse pagamento...
Carlos: pergunta para ele se tem uma data para fazer esse pagamento (60 mil?)... ele ta ligando aqui que eles vão ter que cancelar tudo... Vai ser uma desgraça... Qualquer coisa se você puder me dar uma posição, me liga.

Carlos Avalone, prevendo CONFUSÃO: “O Wilson e nós vamos nos fuder”


Em outra ligação no mesmo dia, porém alguns minutos após a primeira, Nany retorna para Carlos Avalone e diz que conversou com Zé Rosa e já achou a solução. E ainda, informa que até segunda-feira o dinheiro já estaria na conta. “Realmente tem problema de como vai fazer esse pagamento. Na condição atual não ia pagar nunca. Não tem como fazer as coisas erradas, para dar problema lá na frente. O Zé Rosa já encontrou a solução”, diz trecho da conversa.

Em reposta, Carlos Avalone disse que na prefeitura sempre tem alguém que não está fazendo a sua parte e quem está saindo prejudicado é o Wilson Santos. “O Wilson e nós vamos nos fuder”, conclui.

Nany complementa, que não sabe quem está fazendo errado, mas, que o Wilson quer que resolva. “Do jeito que estava fazendo não ia dar certo nunca, mas parece que agora vai encaminhar... é melhor ganhar prazo”, disse. – veja áudio no final da matéria.

Contas sempre aprovadas: ESQUEMÃO garantindo apoio total do Tribunal de Contas do Estado


As ligações evidenciam também a influência do prefeito no TCE, veja abaixo duas transcrições e no final da matéria confira os áudios:

Indice................: 5746038
Operação..............: DREX-PACENAS
Nome Alvo.............: JOSE ROSA
Data..................: 21/02/2008
Horario...............: 18:44:19
Observações...........: WILSON SANTOS X JOSÉ ROSA
Transcrição...........:José Rosa fala para Wilson Santos que marcou aquelas conversas que o prefeito tinha pedido com o menino do Tribunal de Contas para resolver os quatro processos e duas denuncias...José Rosa também fala que combinou para publicar na segunda-feira(25/02/2008) e abrir no dia 04 terça-feira da outra semana(04/03/2008).

Indice................: 5792912
Operação..............: DREX-PACENAS
Nome Alvo.............: JOSE ROSA
Data..................: 26/02/2008
Horario...............: 11:38:08
Observações...........: JOSE ROSA X WILSON
Transcrição...........:Humberto Bosaipo....conversa com Walter, Antonio e Alencar, vou administrar tudo direitinho, expus todos os pontos, relatei o que aconteceu com o PAC do início até o fim, ta tudo tranquilo, sob controle.

Entenda o caso - A Operação foi deflagrada para apurar fraudes em processos licitátorios envolvendo as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá e Várzea Grande. Na época, 11 pessoas foram presas preventivamente, entre servidores, advogados, e empresários e 22 pessoas foram indiadas pela PF.

Entre os presos destacaram o procurador-geral do município de Cuiabá, José Antônio Rosa (PSDB), o ex-presidente da Sanecap, e o empreiteiro e ex-deputado estadual Carlos Avalone (PSDB), que aparecem com muita frequência nas ligações.

As investigações iniciaram no ano de 2007, pela Superintendência de PF em Mato Grosso, por meio de denúncias do Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público da União e Ministério Público Estadual.

De acordo com as denúncias anônimas, as empresas já eram vencedoras das licitações mesmo antes do processo licitatório.

A fraude se dava por meio de indução nos editais de cláusulas que direcionavam determinadas empresas por meio de regras consideradas restritivas.

Dentre as irregularidades apontadas pelo TCU algumas se destacam: falta de parcelamento do objeto, preços superfaturados - acima dos mercado e atestados técnicos que extrapolam a análise qualitativa. (Fonte: VG NOTÍCIAS)

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