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sábado, 16 de abril de 2011

Se Riva me quiser, eu vou direto para o PSD, afirma vice-prefeito



Elias SantosEm meio aos debates sobre a migração de alguns políticos do Estado para o PSD, novo partido criado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, o prefeito em exercício de Chapada dos Guimarães Elias Santos (foto) não esconde o desejo de integrar a nova base. Ele afirma que procurou Kassab há cerca de 20 dias para se filiar, mas que ainda não obteve um posicionamento da nova agremiação. “Antes de começarem essas discussões eu procurei o prefeito. Tenho muito interesse em ir para o PSD. Se o Riva me quiser, eu vou”, declara Elias.

O motivo da decisão do peemedebista seria uma indisposição que se criou logo após as últimas eleições. Elias se afastou do cargo para ser o coordenador de campanha de seu irmão Wilson Santos (PSDB), que disputou sem sucesso o governo do Estado. Segundo Elias, o presidente municipal do partido João Siqueira não aceitou seu afastamento e até hoje mantém o clima de desavença. “O João queria que eu apoiasse o Silval, mas apoei meu irmão. Eu não tinha outra alternativa, meu irmão me pediu para ajudá-lo. Ele não gostou muito e, por isso, tem mágoa de mim”, diz Elias.

Ele está no comando da prefeitura porque Flávio Daltro (PP) se licenciou do cargo por 20 dias para resolver problemas familiares em Pimenta Bueno, Rondônia. (RDNews)

Ely Santantonio
Curto&Grosso

Medo de prisão


Murilo Domingos não compareceu por livre e espontânea vontade ao Fórum de VG para assinar notificação do juiz José Lindote, conforme noticiou a imprensa. Foi por medo de ser engaiolado juntamente com o grupo de edis que agora o apoiam, depois de trai-lo descaradamente.

Cadeira à jato

Foi forçado a sair da cama (numa cadeira de rodas e apoiado por muletas ao entrar no Fórum) por vereadores chorões, que temiam ser presos a qualquer momento por descumprirem ordem judicial ao empossar Murilo em sua residência, no mesmo dia em que João Madureira deu posse a Tião da Zaeli, na Prefeitura.

Promotor foi duro

Consta que ao saber do ocorrido, promotor Tiago de Souza Afonso da Silva ofereceu duas alternativas para que a decisão do magistrado fosse cumprida: Ou o prefeito afastado, Murilo Domingos deveria ser intimado pessoalmente da decisão proferida no dia seis de abril, ou – caso não fosse possível – que se notificasse o presidente da Câmara de Vereadores, Antônio Gonçalo Pedroso de Barros, para que, em poucas horas, alterasse a decisão tomada na quinta (14.04) a noite de dar posse ao prefeito impedido judicialmente.

Gaeco de prontidão

“Caso eles não dessem posse para o vice-prefeito, Tião da Zaeli, que não possuí nenhum impedimento judicial e cujo cargo é dele por direito, seria efetuada a prisão em flagrante do presidente da Câmara por descumprir uma decisão judicial. A equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) já estava preparada para cumprir a determinação, mas felizmente a notificação foi feita da forma menos dramática”, disse o promotor.

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