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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amante ciumento ou crime organizado na execução do jornalista?
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Investigação de precatórios pode ser causa do assassinato de Auro Ida


O assassinato do jornalista Auro Ida pode ter motivação política devido à investigação realizada por ele referente ao pagamento de precatórios por parte do governo do Estado. Há ainda informações de que autoridades ligadas ao governo do Estado estariam fazendo uma pressão velada para que o crime fosse tratado como passional. A suspeita foi levantada pela Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso que irá protocolizar um documento na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para que seja disponibilizado um delegado especial e uma equipe para investigar o caso.

Além disso, baseado no artigo 144 da Constituição Federal, a OAB-MT também pedirá que a Polícia Federal investigue o caso que ganhou repercussão interestadual. Além disso, a entidade colocou a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso sob suspeição para investigar um crime contra o Estado.

No final desta manhã o secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado, recebeu a comissão formada pelo presidente da OAB-MT, Cláudio Stábille, e o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Téo Meneses. Durante reunião que durou pouco mais de uma hora as entidades entregaram um documento solicitando ao secretário que designe uma comissão especial para investigar o caso.

Diógenes disse que o delegado André Gonçalves, da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deve continuar à frente das investigações, e que além disso, irá designar que o Grupo de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil (GCCO), também acompanhe o caso.

O secretário disse que a greve dos agentes e escrivães da Polícia Civil não deve atrapalhar nas investigações, ao contrário do que já havia sido dito pelo delegado titular da DHPP, Antônio Garcia, que chegou a afirmar que todas as investigações estariam paralisadas, já que os 30% dos agentes mantidos na ativa, pela demanda, têm atendido apenas os casos de flagrante de delito.

“Não queremos que sejam abertas duas frentes investigações. A competência de apuração deste caso é da Polícia Judiciária Civil, e não da Federal. A Polícia Federal até pode nos auxiliar nas investigações, mas defendo a competência da DHPP que tem praticamente 100% de êxito na apuração dos casos”, declarou o secretário após tomar conhecimento de que a OAB e o Sindjor também irão protocolizar ainda hoje um pedido junto à PF, para que uma frente de investigação seja aberta pelo órgão para apurar a morte do jornalista. (Fonte: Olhar Direto)

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