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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Curado não aceita duas investigações sobre morte de Auro Ida
Secretário de Segurança Pública, que é delegado federal, afirma que ajuda nas investigações é bem-vinda, mas rejeita entrada da PF na investigação do crime e garante reforço até do Grupo de Combate ao Crime Organizado

O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Diógenes Curado, não quer duas investigações – uma pela Polícia Civil e outra pela Polícia Federal – sobre o assassinato do jornalista Auro Ida, executado com tiros, na madrugada de sexta-feira (22) em Cuiabá. Curado reagiu dessa forma ao ser comunicado do pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT) e Sindicato dos Jornalistas para que a PF entre na investigação.

Téo Menezes, presidente do Sindicato dos Jornalistas, junto com o presidente da OAB, Cláudio Stábile, e o ex-presidente da Ordem Ussiel Tavares, entregaram na manhã desta segunda-feira (25) a Diógenes Curado, um documento com 11 ítens para requerer que as investigações sejam feitas por um delegado e uma equipe que esteja empenhada especialmente para o caso.

Curado disse que o Delegado André Renato Gonçalves, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), juntamente com o delegado titular, Antônio Carlos Garcia, estão no comando do caso e que haverá reforço junto ao Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), além da participação da diretoria de inteligência da Secretaria de Segurança que acompanha o caso.

As oitivas, de acordo com o secretário, começam na tarde desta segunda-feira e a Polícia está trabalhando com várias hipóteses para o crime. “Não está fechado em nenhuma linha. Precisamos investigar todas as hipóteses e garanto que a greve (dos investigadores e escrivães) não vai atrapalhar o trabalho porque temos o apoio de todos”, afirmou.

No documento apresentado para o secretário de Segurança Pública chama atenção para os itens: - A hipótese de crime passional está sendo aceita sem maiores indagações; deve ser salientado que a atuação contundente do jornalista Auro Ida e matéria que ele estava apurando, envolvendo autoridades do Estado, pode ter sido a motivação para o crime e que a hipótese de crime motivado pelas atividades profissionais da vítima não sejam descartadas na investigação.

Com a pressão feita pela OAB e Sindicato dos Jornalistas e provável comunicado da Policia Federal que receberá o pedido de investigação por parte das entidades na tarde desta segunda-feira, o secretário de Segurança, Diógenes Curado, começa a usar todos os instrumentos para a investigação do caso. (Hipernotícias)

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