Superintendente da PF diz que pode investigar morte do jornalista Auro Ida: "Podemos não só apoiar, mas investigar se for preciso"
Os presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso e o Sindicato dos Jornalistas do Estado, Cláudio Stábile Ribeiro e Téo Menezes, respectivamente, obtiveram resposta positiva quanto à possibilidade da Polícia Federal colaborar com as investigações da morte do jornalista Auro Ida. Em reunião, esta tarde, na sede da PF, o superintendente Cezar Augusto Martinez, afirmou que não vê empecilhos para que a instituição colabore e se comprometeu em entrar em contato com o secretário de Segurança Pública e o delegado da Polícia Civil que coordena a investigação.
O presidente da OAB/MT ressaltou: "Mato Grosso corre o risco de voltar a ser um Estado em que não há segurança, em que a vida não vale nada. Tivemos dois casos recentes de execução da esposa do vice-presidente da Subseção da OAB de Rondonópolis e do prefeito de Novo Santo Antônio. Os fatos são muito graves. Precisamos realmente saber se o motivo foi passional ou o jornalista foi morto em decorrência do exercício da profissão".
Para o superintendente da Polícia Federal a morte de um jornalista é "sempre fato marcante e um crime de repercussão não apenas no Estado, mas no país". Cezar Martinez observou a necessidade de haver um consenso prévio entre as instituições, ou seja, junto à Secretaria de Segurança Pública, por meio da Polícia Civil. Ele se comprometeu em contatar ainda hoje as autoridades estaduais para definirem qual a melhor forma de colaboração, se acompanhando as investigações ou abrindo outro inquérito pela PF. "Podemos não só apoiar, mas investigar se for preciso".
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