Morte do jornalista Auro Ida
Polícia investigará crime passional e queima de arquivo
A Polícia Civil não está investigando a morte do jornalista político Auro Ida, 53 anos, executado com seis tiros, cinco deles pelas costas e um na cabeça. A Polícia confirma que o jornalista foi executado e que foi um crime “encomendado”. Agora vem o pior: investigadores e escrivães estão parados. Até agora foi feita apenas a liberação do corpo no local do crime, na Avenida A do Jardim Fortaleza e nada mais. Quando as investigações retornarem, a Polícia vai abrir pelo menos três linhas de investigações.
“A Polícia está em greve e não temos policiais para dar continuidade a nenhum tipo de investigação. Nem a morte do jornalista e nenhuma outra” – disse o delegado Antonio Carlos Garcia de Mattos, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).
Garcia conversou com a reportagem do Portal de Notícias 24 Horas News na manhã desta sexta-feira (22) quando relevou alguns detalhes que a Polícia vai começar a investigar. Segundo relato do delegado André Renato Gonçalves, que fez a liberação do corpo de Auro, a namorada dele, uma jovem e 18 anos, não viu o rosto do matador, apenas ouviu a voz quando ele falou “Sai de perto” e começou a atirar contra o jornalista.
Logo que fez a liberação do corpo, o delegado conversou com o ex-marido da jovem, testemunha ocular do crime. “O delegado André relata que não viu indícios da participação do ex-marido da namorada do Auro, mas isso não descarta a participação dele, nem como mandante, muito menos como autor” - narra o delegado Garcia.
A Polícia não descarta um crime passional, mas também não descarta qualquer outra hipótese, inclusive uma queima de arquivo. “Não podemos descartar nada, até porque, em uma investigação nada se pode descartar até que se chegue a uma conclusão final”, explica o titular da DHPP. “Não temos nenhum tipo de informação sobre as relações da vítima com outras pessoas. Mas pode ter certeza, quando nós iniciarmos as investigações para valer, tudo virá à tona. Inclusive pedimos ajuda as pessoas que tenha qualquer tipo de informação, que pode nos ligar anonimamente”, apelou Garcia.
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