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quinta-feira, 7 de julho de 2011

"Homem Bomba" preocupa o Planalto
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Luiz Pagot pode implicar Dilma no esquema de superfaturamento no DNIT

O diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot (PR), não deverá aceitar passivamente a demissão do cargo, já anunciada pela presidente Dilma Rousseff. Não será novidade, por exemplo, se o republicano de Mato Grosso resolver "dar o troco", por assim dizer, na medida certa.

Pagot estaria disposto a aproveitar a ida ao Senado, em breve, para contar "toda a verdade" sobre o episódio que gerou seu afastamento do cargo, na semana passada.E uma das estratégias seria nada menos do que buscar implicar a própria presidente da República no suposto esquema de superfaturamento de obras públicas, por meio do DNIT.

Como divulgado, a Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou, na manhã de hoje (7), convite para que Pagot preste esclarecimentos sobre suposto superfaturamento de obras sob responsabilidade do Ministério dos Transportes. Em sua coluna, no UOL, o jornalista Josias de Souza, da Folha de S. Paulo, alerta, por exemplo, que "depois de converter afastamento em férias, Luiz Antonio Pagot percorre os subterrâneos da crise dos Transportes como um fio desencapado".

Segundo o jornalista, com base no que diz em privado, o ainda diretor-geral do DNIT estaria disposto a produzir "um curto-circuito antes de ser desligado em definitivo da tomada". Na verdade, Souza faz referência a uma nota publicada pelo jornal paulista, na coluna "Painel", segundo a qual Pagot teria procurado senadores do PR para afirmar que parte do superfaturamento de obras atenderia a "ordens superiores". (MídiaNews)


Feito ave agourenta, Enock Cavalcanti "mela" ida de Blairo Maggi para ministério de Dilma!
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E detona: Caso a presidente Dilma Roussef cometa a temeridade de indicar Blairo para o Ministério dos Transportes, abrirá comportas para novas denúncias, em torno do prontuário do suplente de Blairo no Senado, José Aparecido dos Santos, o Cidinho
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O que Blairo Maggi vai fazer em um Ministério dos Transportes no qual não estará monsieur Louis Antonio Pagot? Será que não apareceu ainda, lá em Brasilia, uma boa alma para informar à desinformada presidente da República Dilma Roussef que Blairo Maggi sem Pagot não entende nada, não sabe nada, não é capaz de administrar coisa nenhuma?

Na modesta opinião desta PAGINA DO E, Maggi deveria, de plano, recusar o Ministério dos Transportes por absoluta incompetência para o exercicio da função. Em Mato Grosso, como governador, todo mundo sabe, todo mundo viu que Blairo Maggi governava tendo por trás um enorme biombo, onde atuavam personalidades como monsieur Pagot, De Vitto, Carlos Brito, Agostinho Moro, Novacki, José Carlos Dias, Éder Moraes, Otaviano Pivetta e tantos e tantos outros secretários/servidores responsáveis pelo serviço intelectual e braçal para um governador que sempre preferiu as folclóricas viagens de Estradeiro, pelo interior a dentro (oportunidade para curtir a música de seus ídolos caipiras sob a luz do luar) ou as festanças do Natal ds Crianças, no Ginásio Aecim Tocantins, onde, travestido de Papai Noel, realizava, por algumas horas, seus delírios de Chacrinha pantaneiro.

Blairo Maggi sem a sua entourage não funciona. Blairo Maggi é apenas uma fachada. Por isso acredito, que ele vai preferir ficar quietinho no Senado, com agenda menos agitada, sentadinho ao lado do seu novo amigo do peito, o senador Pedro Taques, a expor-lhe teses fantasiosas para a captura de Cesare Battisti. Não bastasse isso, o possivel deslocamento de Blairo Maggi para o Senado, pode provocar a posse do seu suplente mais imediato, o ex-prefeito de Nova Marilândia e ex-presidente da AMM, José Aparecido dos Santos, o Cidinho. O prontuário de Cidinho não recomenda uma estréia deste tipo, justamente neste momento em que a revista "Veja", a "Folha de S. Paulo" e outros que tais estão babando atrás de informações e de novos personagens para desdobrar as denúncias já alinhadas na série da hora, sobre o Mensalão do PR.

Ao descobrirem que Cidinho é réu, ao lado de Darci e Luis Antonio Vedoin, no processo 0016005-50.2010.4.01.3800, colocado aos cuidados do juiz Jefferson Schneider, da Segunda Vara Federal de Mato Grosso, que investiga o possível envolvimento de Cidinho no chamado Escândalo dos Sanguessugas - escândalo que já rendeu muitas manchetes na grande mídia brasileira; e que o suplente de Maggi também tem contra si uma ação civil pública por improbidade administrativa, que lhe move o Ministério Público Federal, tendo como co-réus a empreiteira E.S. Engenharia e Construções Ltda e o empreiteiro Sérgio Antonio Matiello, por possiveis irregularidades na construção de pontes e bueiros em Nova Marilândia, no processo 2009.38.00.020269-2, colocado aos cuidados do irriqueito juiz Julier Sebastião da Silva, da Primeira Vara Federal de Mato Grosso - bem, o senador quase ministro Blairo Maggi deve ser levado, por seus amigos e conselheiros políticos e sócios e correligionários, a fazer criteriosa avaliação de conjuntura, pois seu possível deslocamento para o Ministério dos Transportes pode ser sinônimo de um mergulho sem volta num vendaval de escândalos que, certamente, poderá agravar o desgaste político de quem ainda tem que driblar as denuncias do Escândalo dos Maquinários, colocadas sob os cuidado do promotor Mauro Zaque e das alegadas irregularidades na liberação da construção das PCHs Nhandu e Rochedo, do empresário Antonio José Junqueira Vilela na região limitrofe ao Parque do Cristalino, no municipio de Novo Mundo, investigações essas que vem sendo conduzidas pelo promotor Domingos Sávio de Arruda.
(Fonte: Página do E)

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