Maré de azar vivida por famoso "Galinho de Briga" cuiabano
==========================
Considerado "funcionário fantasma" em Minas Gerais, lotado indevidamente num "cabidão de empregos", ex-prefeito Wilson Santos passa a ter sua cabeça pedida por deputados mineiros!
==========================
Ex-prefeito de Cuiabá e derrotado ao governo em 2010
ganha R$ 9 mil e participa apenas de uma reunião por mês, no Rio; oposição em Minas vê cargo como
cabide de emprego imposto por Aécio Neves
Em busca de emprego político, o ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos, derrotado para governador, se articulou tanto nos bastidores até conseguir ver seu nome nomeado como conselheiro da Transmissora Aliança de Energia Elétrica, a Taesa Energia, empresa controlada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A indicação para o governo mineiro Antonio Anastasia partiu do seu antecessor, senador Aécio Neves, um dos pré-candidatos do PSDB à Presidência da República, e está gerando polêmica na Assembleia Legislativa.
Os deputados de oposição dizem que Wilson conseguiu um cabide de emprego. Ele participa apenas de uma reunião por mês, no Rio de Janeiro, onde fica a sede da estatal. Ganha R$ 9 mil. Entre os 11 conselheiros, 6 são indicados pela Cemig, que controla 56% da Taesa. Wilson propaga que entrou nessa cota mas, para os parlamentares, trata-se de indicação política de alguém fora de Minas Gerais com propósito também de fazer pré-campanha para Aécio ao Palácio do Planalto. O bloco de oposição ao governo, batizado de Minas sem Censura, passou a questionar o governo tucano. O deputado petista Rogério Correia, por exemplo, dispara críticas contra a nomeação e já apresentou um requerimento, cobrando explicações do governo mineiro.
Wilson nem sabe ao certo quais são suas atribuições como conselheiro. Participou de poucas reuniões até agora e já recebeu 3 salários. Ele é o segundo tucano de fora de Minas indicado para cargo de livre nomeação nesta gestão Anastasia. O primeiro foi o ex-senador pelo Amapá Papaléo Paes, também do PSDB e que foi recentemente indicado para ser conselheiro da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), outra empresa ligada à Cemig. Em gratidão a Aécio pelo privilegiado do cargo de conselheiro, já que nem precisa sair de Cuiabá para receber na conta o salário de quase R$ 10 mil mensais, Wilson passou a defendê-lo como "nome ideal para a cadeira de presidente da República". Com seu estilo populista e demagogo, Wilson se gaba de estar voltando às origens, como professor do Cuiabá-Vest e sem receber salário. Não comenta, porém, que cai na sua conta a remuneração do governo de Minas. (Fonte: RDNews)
Nenhum comentário:
Postar um comentário